No último domingo (28), durante a transmissão do Oscar, na Globo, a atriz Gloria Pires entrou para o Trending Topics do Twitter graças aos seus comentários lacônicos sobre a premiação. “Não sou capaz de opinar”, “não assisti” e “bacana” foram algumas das colocações da artista, que imediatamente se transformaram em memes nas redes sociais.
Hoje, a palavra “meme” já é entendida e experimentada pela maioria das pessoas. Trata-se de um conteúdo que se espalha de forma viral pela internet. A proposição está correta, mas contida em um senso comum. Isso porque o termo ultrapassa as quatro linhas da internet.
Cunhado em 1976 pelo biólogo britânico Richard Dawkins, o termo apareceu pela primeira vez no bestseller “O Gene Egoísta”, para definir elementos replicadores de comportamentos. Em significado, a palavrinha divertida de duas letras e duas sílabas está para a memética assim como o gene está para a genética. Portanto, a memética é o estudo dos memes.
Um bom exemplo daquilo que é potencialmente memético está na indústria cinematográfica, porque ela é capaz de causar nas pessoas a vontade de imitação. A expressão “Pede pra sair!” do personagem Capitão Nascimento no filme “Tropa de Elite” é um meme, assim como piadas, provérbios, aforismos, jingles e qualquer outro conhecimento massificado.
Para Dawkins, os memes podem ser ideias, fragmentos de ideias, símbolos, sons, valores estéticos ou morais e outras tantas propriedades intelectuais. O termo é definido pela memética como uma unidade mínima e autônoma de informação que se multiplica de uma mente para outra ou entre locais onde o conhecimento é armazenado. Não por acaso, a internet se tornou o maior vetor de memes da humanidade.
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