Will Smith posa com passistas no Rio, durante o lançamento do filme MIB 3: ator se diz quase um carioca| Foto: Sergio Moraes/Reuters

Rio de Janeiro - Will Smith é quase um carioca. Em sua terceira passagem pela cidade - desta vez para divulgar MIB: Homens de preto III, o astro cumprimentou um grupo de jornalistas da América Latina, reunidos para uma entrevista coletiva no hotel Copacabana Palace, em bom português. "Estou muito feliz por estar aqui, Brasil", disse Smith, que veio acompanhado de Josh Brolin, estreante na franquia.

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Na terceira parte de MIB, o Agente J, de Smith, precisa voltar no tempo para encontrar seu velho parceiro e exterminar um alienígena que coordena uma invasão à Terra e é Brolin quem interpreta o mesmo agente K vivido por Tommy Lee Jones. Só que 40 anos mais novo.

Apesar de não ser tão mais jovem que seu colega também em Onde os fracos não têm vez (a diferença de idade entre Jones e Brolin é de 22 anos), Brolin passou por um processo de rejuvesnecimento em que escureceu sua cabeleira grisalha e perdeu marcas e linhas de expressão graças a um belo trabalho de maquiagem. Para ele, o que teria pesado na sua escolha para o papel, porém, foi um determinado atributo físico:

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"Eu era a única pessoa cuja cabeça era tão grande quanto a de Tommy Lee Jones", brincou o ator, dando o tom de galhofa que permeou todo o encontro. Para Brolin, a parte mais difícil da preparação para viver o personagem foi imitar a fala de Jones - que também participa do filme, nas cenas passadas no presente. "Viajei para o México e passei uma noite inteira escutando gravações da voz de Tommy, tentando fazer igual. Naquele dia eu tomei o maior porre da minha vida, achava que não ia conseguir", riu.

Entre uma piada e outra, a dupla falou um pouco sobre o filme, com estreia prevista apenas para 25 de maio. "Este é um filme em si mesmo, não é só a terceira parte de uma série. A ideia do primeiro MIB era tão nova, você nunca tinha visto isso antes, agentes secretos que monitoram atividade alienígena dentro e fora do planeta. Esse era um conceito tão complexo que carregou o primeiro filme. Por isso demoramos tanto para chegar ao novo filme. A história já foi contada, as pessoas já sabem o que é, então sentimos uma necessidade de desenvolver bem esta terceira parte", contou Smith, justificando a diferença de dez anos entre o lançamento da segunda parte da franquia e a terceira.

E mesmo vivendo o Agente J por mais de 15 anos, Smith parece não se cansar. "É bom voltar a um personagem que você já conhece. Josh teve todo o trabalho duro para fazer o Agente K, eu só estava lá para me divertir", contou Will, afastado das telas desde Eu sou a lenda, de 2008, comentando o peso de seus 43 anos. "A história leva em consideração que os dois caras estão mais velhos, meu personagem está mais maduro", completou o ator que, impedido pela produção de contar quais celebridades serão retratadas como ET neste novo filme, lançou um boato: "Lady Gaga!"

Além de treinar como se diz o subtítulo do filme em português, rappear como o personagem de Smith na já clássica série Um maluco no pedaço e de se derreter em elogios à comida brasileira, Brolin e Smith comentaram uma suposta confusão em que teriam se envolvido na noite desta quarta-feira, quando chegaram ao país. "O que acontece no Rio fica no Rio, nada aconteceu, não aconteceu nada. Nós apenas saímos para jantar!", brincou Smith, antes de partir com Brolin para uma animada sessão de fotos ao lado de passistas de escola de samba.