O cantor Paul McCartney considera que Yoko Ono não foi responsável pela separação dos Beatles, segundo reconhece em entrevista a uma rede de televisão que foi antecipada, neste domingo (28), pelo jornal britânico "The Observer". "A Yoko Ono, certamente, não foi responsável pelo fim do grupo. Não acho que podemos culpá-la de nada", afirma o cantor, de 70 anos, que assegura que John Lennon iria deixar a banda de qualquer jeito.
Em entrevista de uma hora realizada pelo veterano jornalista David Frost para o canal "Al Jazeera", que deve ir ao ar em novembro, Paul McCartney assegura que Lennon nunca teria escrito "Imagine" se não fosse pela influência de Yoko Ono.
"Quando Yoko apareceu, parte de seu atrativo foi seu lado mais vanguardista, sua visão das coisas. Ela mostrou a John uma forma diferente de ser, que ele achava muito atrativa. Por isso, era o momento de John seguir sua vida", assinala o cantor.
Durante a entrevista, McCartney fala também da morte de sua mãe quando tinha apenas 14 anos e da morte de sua primeira mulher, Linda, além de sua experiência como pai e avô, o que qualificou como a parte mais "legal".
O quarteto de Liverpool, considerado uma das melhores bandas da história e que gravou o primeiro single há 50 anos, se separou em 1970 e seus integrantes seguiram carreiras solo bem-sucedidas.
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