Zeca Baleiro embala multidão no Palco Riachuelo

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Zeca Baleiro se apresentou na Virada Cultural no início da tarde deste sábado (10), no Palco Riachuelo, montado perto do Paço da Liberdade, no centro de Curitiba.

A apresentação estava entre as mais aguardadas pelo público dentre as atrações da Virada Cultural 2012 na capital. Parte da plateia do palco também acompanhou o show de Dudu Nobre no Palco Conexões, mas a quantidade de público era notadamente superior.

Era difícil circular pela Praça Generoso Marques, tamanha a aglomeração. A Polícia Militar só deve informar a estimativa de público no fim do evento.

De acordo com a assessoria de imprensa da Virada Cultural, mais de 15 mil pessoas estiveram no local.

Enquanto Dudu Nobre atraiu famílias e gente que passeava no calçadão da rua 15 de Novembro, Baleiro reuniu uma plateia predominantemente mais jovem.

ShowBaleiro apresentou alguns de seus maiores sucessos, como "Samba Do Approach" e "Bandeira" – tudo em um clima desacelerado e complementado por solos de instrumentos como violino e baixo.

Os arranjos foram criados pela Orquestra à Base de Corda, do Conservatório de MPB de Curitiba, que acompanhou o cantor maranhense.

Esta foi a terceira apresentação do grupo liderado por João Egashira em parceria com Baleiro. A apresentação segue para a Virada Paraná em Foz do Iguaçu, amanhã.

Baleiro ainda apresentou algumas músicas só ao violão, como "Telegrama", que foi integralmente acompanhada por um coro do público, que ovacionou Baleiro em cerca de uma hora de show.

O cantor interagiu com o público, disse estar honrado em abrir a programação do Palco Riachuelo e elogiou a programação da Virada Cultural.

"Tem ídolos meus, como a Ângela Maria e Cauby Peixoto, Arnaldo Antunes e Oswaldinho do Acordeon", disse Baleiro, que também brincou com as condições do tempo. "Os homens lá de cima colaboraram", disse.

De fato, só depois do show de Baleiro é que uma chuva fina voltou a cair. Baleiro encerrou o show "tocando Raul": a saideira foi "Como Vovó Já Dizia", de Raul Seixas e Paulo Coelho.