O artista plástico paranaense Carlos Eduardo Zimmermann abre uma pequena retrospectiva de seus últimos dez anos anos de carreira, e apresenta sete obras inéditas, hoje à noite, no Clube Curitibano.
Os trabalhos do artista remetem ao surrealismo, brincam com formas e fundem o real e o imaginário. As obras inéditas retratam embrulhos, cortinas e envelopes, que se caracterizam pela composição geométrica formal, tonalidades quentes e frias, e uma atmosfera solitária, como se o tempo parasse durante aqueles instantes. "A minha intenção não é fazer a cópia do real, mas uma releitura do cotidiano, sugerindo uma outra personalidade para aquela imagem", explica.
Uma das paredes traz uma espécie de patchwork (colagem) de quadros, que retratam diferentes formas de flores, produzidas de 1992 a 2005. Outras também resgatam a época em que o paranaense viveu na Grécia.
A precisão dos detalhes é uma das prioridades do artista, que trabalha com técnicas refinadas variadas. Acrílico sobre tela e pastel, desenho, gravura, guache e até serigrafia são algumas das técnicas apresentadas para representar os diferentes momentos de sua trajetória.
O dia 18 foi escolhido para abrir a exposição em homenagem ao Dia do Médico, profissão de formação de Zimmermann, que foi deixada em segundo plano, por causa de seus compromissos artísticos. O pintor ainda era estudante quando participou de duas Bienais de São Paulo. Logo que se formou, ganhou uma bolsa para estudar na Royal College os Arts, em Londres. No Brasil, foi aluno de Guido Viaro, de 1967 a 1969.
Ao longo da carreira, já realizou exposições no Rio de Janeiro, Brasília, Suíça, Inglaterra, México, Bélgica, Estados Unidos e Japão. Durante a 37.º Salão Paranaense, foi um dos dez artistas que receberam o Prêmio Destaque Hilton de Pintura, concedido aos principais nomes da arte dos anos 70, no Brasil.
* Serviço: Abertura da Exposição de Carlos Eduardo Zimmermann. Pinacoteca do Clube Curitibano (Av. Pres. Getúlio Vargas, 2.857), (41) 3014-1934. Hoje, às 20 horas. Até 6 de novembro.
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