Zumbis, confete e serpentina

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Maquiagem

Cerca de 10 maquiadores vão caracterizar os participantes a partir das 11h em tendas montadas na Praça Osório. Para participar, basta levar uma esponja própria de make up (por questão de higiene) e pagar um valor simbólico pela caracterização. Veja os preços:

• Aplicação de base e olheiras: R$ 10• Aplicação de base, olheiras e sangue: R$ 15• Aplicação de base, olheiras, sangue e uma cicatriz pequena: R$ 20.

Serviço

Zombie Walk

Neste domingo, 10, a partir do meio-dia, na Boca Maldita. Para mais informações, basta acessar a página do evento, com o nome Zombie Walk Curitiba 2013 (OFICIAL), pelo link www.facebook.com/events/121149898044089.

Maquiagens dignas de filme de terror, figurinos assustadores e pelo menos 6 mil "zumbis" andando pelo Centro de Curitiba para comemorar o carnaval "mais morto" do Brasil. Essa é a expectativa dos organizadores da 5.ª edição da Zombie Walk. A caminhada neste domingo faz parte da programação do 14.º Psycho Carnival, que reúne atrações para quem quer fugir das comemorações mais tradicionais para o feriado.

VÍDEO: Veja como fazer uma maquiagem para a Zombie Walk

A concentração para a Zombie Walk começa ao meio-dia na Boca Maldita. Às 14h30, vai ser realizado um flashmob com a música Thriller, do cantor Michael Jackson, para marcar o início da caminhada dos participantes pelo Centro. A expectativa é que eles cheguem às 16 horas às Ruínas de São Francisco, onde os "zumbis" vão curtir shows de duas bancas locais, a Barbatanas e a Rádio Cadáver.

O evento vai contar com um concurso, realizado pela internet, para escolher os melhor caracterizados. "Conseguimos alguns prêmios com nossos parceiros e a votação vai ser pelo site Byllies [http://byllies.com.br], mas sempre reforçamos que a premiação é mais uma brincadeira para fechar o evento e não uma competição", comenta a produtora cultural e uma das organizadoras do evento, Flávia Noguera.

Para quem pretende participar, Flávia garante: apesar de "assustadora", a Zombie Walk é um dos eventos mais pacíficos da cidade. "Nunca tivemos grandes ocorrências. A festa é engraçada, familiar e muito segura. Temos a participação de crianças, idosos e até animais de estimação vão caracterizados. Quem quiser nos acompanhar é sempre bem-vindo, desde que queira se divertir e não criar confusão."

Este ano, a organização vem tomando cuidado especial para reforçar a imagem do evento como um momento de paz. "As recomendações básicas, mas que fazem muita diferença, são respeitar o espaço dos outros, não danificar as coisas no trajeto e não jogar lixo no chão. Ajuda muito a manter a segurança dos participantes e garantir que ano que vem vamos poder promover o evento novamente."

Produção

No dia, uma equipe de maquiagem vai caracterizar os participantes por um preço simbólico (veja quadro), mas a organização garante que não é preciso ir maquiado para participar da festa. "O intuito principal é se divertir, caracterizado ou não, mas o que mais acontece é gente que vai em um ano sem maquiagem e, no ano seguinte, já aparece com pelo menos uma cicatriz para ‘entrar no clima’", conta, aos risos.

Morto-vivo por um dia

Há cinco anos, a professora Angélica Cristina da Silva não perde uma edição da Zombie Walk por nada. "Comecei a ir com amigos e achei a ideia legal, já que era diferente dos outros eventos de carnaval, e acabei pegando gosto", relembra. A maquiagem é um capítulo à parte para tornar a festa ainda mais animada. "Eu mesma faço minha caracterização, mas algumas maquiagens levam mais de uma hora porque a gente quer sempre caprichar e deixar melhor que no ano anterior. No primeiro [evento], fui de boneca zumbi, mas já fui de morte e múmia e este ano estou treinando para ser uma hippie zumbi", diz. Para ela, a graça do evento é poder se divertir e ainda brincar com a fama de desanimado do carnaval por aqui. "É uma enorme brincadeira. A maioria dos curitibanos viaja no feriado, então já que a cidade é ‘morta’ no carnaval, por que não reunir todo mundo para ser zumbi por um dia?"

"Um horror" de Carnaval

Nascida em Toronto, no Canadá, a Zombie Walk se espalhou pelo mundo e, em geral, é realizada durante o dia de Finados. Em Curitiba, a tradição é sair caracterizado de zumbi no domingo de carnaval, tudo para mostrar que o feriado é "um horror". "Por aqui, o evento começou pequeno, mas cresceu tanto que a Fundação Cultural de Curitiba nos prometeu que, ano que vem, ele entra no calendário oficial da cidade", comemora uma das organizadoras, Flavia Noguera.

O maquiador Murillo de Oliveira, do espetáculo Noites de Terror do Playcenter, ensina como fazer uma maquiagem com produtos caseiros.