Neste gráfico, feito com base em dados dos últimos três anos, a rentabilidade da poupança perde (e muito) para CDBs que prometem 100% do CDI e também fundos DI com taxa de administração de 1% ao ano.
Este segundo gráfico traz uma projeção da rentabilidade da poupança em relação aos outros dois investimentos para os próximos 3 anos. Novamente, a poupança perderá para CDBs e fundos DI.
Com todas essas cartas abertas na mesa, por que é que o brasileiro ainda tem apego à poupança? Há vários fatores relevantes. Um deles é que as pessoas ainda acreditam que é um bom investimento, de baixo risco e grande liquidez. Mas, como foi possível ver acima, isso é só uma crença ou uma lenda. E o que faz as pessoas acreditarem que a poupança pode ser uma boa opção é o fato de desconhecerem os diversos tipos de investimentos. Não somos educados neste sentido. E, obviamente, quem não entende não consegue pensar em outras alternativas.
A educação financeira, tão ausente por aqui, é a chave para essa mudança de comportamento e acredito que ainda veremos essa evolução, mas apenas no médio prazo. Hoje, graças à internet e as inovações que ela propicia, há dados qualificados e acessíveis sobre o assunto. Uma boa fonte para quem quer se aprofundar são as plataformas digitais de investimentos, que oferecem informações para que qualquer um aplique de forma segura e inteligente, ampliando substancialmente a rentabilidade de acordo com seu perfil e objetivos. Prova disso é que o número de novos investidores cresce substancialmente mês a mês, embora ainda muito longe daquilo que poderemos ver nos próximos 5 anos.
Os brasileiros têm a faca e o queijo na mão para mudar esse jogo, basta procurar as informações, afinal, não é necessário mais do que R$ 30 para começar a investir de verdade. Basta começar!