Historicamente, imóvel é um dos tipos de investimento mais tradicionais dos brasileiros. Isso porque, independentemente das oscilações, a compra de imóveis é vista como uma forma segura de aplicar dinheiro e que não exige tantos conhecimentos técnicos do investidor. Além disso, a tendência de valorização ao longo dos anos, os bons ganhos na hora da venda e a possibilidade de gerar renda extra com a locação são atributos que atraem cada vez mais investidores. Engana-se quem pensa que é necessário possuir muitos recursos para entrar neste mercado. O consórcio de imóveis é uma ótima alternativa para um planejamento financeiro almejando a construção de um patrimônio imobiliário.
Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, ABAC, reforçam o bom posicionamento do consórcio imobiliário como opção de investimento. De acordo com a instituição, no segmento, houve no primeiro semestre de 2020 um crescimento de 14,9% no ticket médio mensal, em comparação ao mesmo período de 2019. O volume de créditos disponibilizados no acumulado de janeiro a junho deste ano alcançou R$ 6,89 bilhões, uma alta de 82,8% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.
O crédito contratado por meio do consórcio transforma-se em ativo nas mãos do consorciado, ou seja, ele pode ser utilizado como recurso disponível para várias situações. É possível adquirir imóveis novos ou usados, residenciais ou comerciais, tanto no Brasil como no exterior. O investidor ainda tem a opção de comprar terrenos, construir e reformar propriedades. “Trata-se de uma das melhores fontes de renda do mercado, que proporciona lucros bem interessantes, porém, assim como qualquer investimento, é recomendável estudar os detalhes do produto antes”, afirma Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon, grupo do qual a Ademilar Consórcio de Imóveis faz parte.
A especialista explica que, no caso da compra de um imóvel, a orientação é fazer um mapeamento da cidade e entender quais são as regiões mais valorizadas, tanto no cenário atual como nos próximos anos. “É importante analisar as vantagens e os problemas do bairro e pesquisar sobre os valores praticados em determinada área”, diz Tatiana. Outro aspecto fundamental a ser considerado é a finalidade do imóvel: se o investidor deseja revendê-lo por um preço superior e, assim, gerar ganhos ou se a intenção é usá-lo para locação e fonte de renda extra.
Aposentadoria imobiliária – Investir em consórcio imobiliário também pode ser a garantia de um futuro mais tranquilo, por meio da aposentadoria imobiliária. “É um produto que funciona como uma compra programada, sem juros e sem entrada”, informa Tatiana. A dinâmica, de acordo com a executiva, é simples: o interessado adquire uma cota de consórcio e, ao ser contemplado, compra um imóvel e disponibiliza para locação. Com o valor do aluguel, ele programa o pagamento das parcelas restantes e depois pode investir em uma nova cota, repetindo a operação. “Depois de alguns anos é possível ter vários imóveis alugados e uma boa renda extra, que garantirá o futuro financeiro da família”, finaliza Tatiana.