Investir em imóveis é uma das formas mais seguras de construir patrimônio. Esse fator, aliado à reforma da Previdência e à baixa atratividade das previdências privadas, tem gerado um crescimento no número de pessoas que aderem ao consórcio de imóveis pensando na aquisição de bens que gerem renda extra no futuro, a chamada aposentadoria imobiliária. Porém, para ter uma rentabilidade que garanta a tranquilidade desejada nos próximos anos, é importante escolher bem a propriedade a ser adquirida.
Para planejar a aposentadoria por meio do consórcio imobiliário, o interessado adquire uma ou mais cotas e, ao ser contemplado, por sorteio ou lance, ele compra o imóvel e o disponibiliza para locação. Com a renda do aluguel, o consorciado paga as parcelas que faltam e pode adquirir uma nova cota. O investidor repete este processo diversas vezes e, ao longo dos anos, constrói uma carteira imobiliária, com bens que, quando locados, garantirão uma renda mensal que permitirá mais estabilidade e segurança no futuro.
De acordo com o diretor comercial da Ademilar Consórcio de Imóveis, Claudir Santos, a taxa de retorno da locação tem atraído cada vez mais os investidores. “O aluguel de imóveis oferece, segundo dados do mercado imobiliário, uma rentabilidade em torno de 0,4% ao mês, ou seja, 4,8% ao ano mais o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Trata-se de um ganho muito superior à atual taxa Selic, que é de 2% ao ano,” diz o diretor. Ele explica que a valorização dos aluguéis não sofre o impacto da queda de juros e sim da oferta do produto no mercado. “Por isso, caso falte bens para locação, esta rentabilidade pode ser ainda maior. Dessa forma, além de ser um negócio seguro, investir em imóveis está mais rentável atualmente, já que oferece mais competitividade em relação a outros investimentos de renda fixa com baixa liquidez”.
O diretor informa que o investimento pode ser mais vantajoso se o comprador souber escolher. “Se você acertar na compra, esse retorno pode ser ainda maior. E o contrário também pode acontecer, pois adquirir um imóvel em uma região desvalorizada, por exemplo, pode causar uma depreciação da propriedade,” explica. Ainda segundo Claudir, isso não significa que pagar caro é um bom investimento. “É necessário avaliar todo um conjunto de fatores para saber se o bem pesquisado é um bom investimento”.
De acordo com Claudir, entre os aspectos do imóvel que devem ser analisados estão a localização, o tamanho e o valor do condomínio (no caso de apartamentos). “Até mesmo o lado da rua pode impactar na valorização da propriedade”, conta. Por isso, ele recomenda sempre buscar orientação profissional. Os consorciados da Ademilar, quando contemplados, contam com a consultoria de profissionais especializados, que o auxiliarão na compra do imóvel com maior potencial de valorização”, revela.