Projetos de inclusão produtiva da Ambev já impactaram 500 mil brasileiros. A meta é chegar a 5 milhões de pessoas até 2032.| Foto: Divulgação
  • Por AMBEV
  • 23/10/2024 18:56
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A Ambev está promovendo a formação e qualificação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social em diversos estados brasileiros. Projetos como o Bora Zé, em parceria com a plataforma de entregas Zé Delivery, visam promover a inclusão produtiva, oferecendo a oportunidade para os profissionais que trabalham fazendo entregas por aplicativos para adquirir novas habilidades e aumentar a empregabilidade.

Segundo a consultoria Oppen Social, especializada em medição de impacto, pessoas que participam do programa aumentam em 33% as chances de conseguir uma ocupação profissional.

Inclusão Produtiva

40% dos entregadores não concluíram o ensino fundamental ou médio. | Foto: Imagem: Shutterstock

Indianara Dias de Oliveira, head de ESG do Zé Delivery, explica que o Bora Zé nasceu da necessidade de abordar a inclusão produtiva no ecossistema da Ambev. Com foco em educação, geração de renda e emprego, o projeto se alinha aos valores da organização, ao promover a diversidade e a inclusão social. A iniciativa impacta entregadores de todo o país, além de oferecer 2 mil bolsas de estudo, sem nenhum custo, para supletivo de ensino fundamental e médio.

Na prática, o Bora Zé une profissionais interessados em ampliar a renda e melhorar a empregabilidade; oportunidades formais de trabalho – não apenas na Ambev – e o terceiro setor, por meio de organizações não-governamentais que atuam em áreas como a qualificação e o encaminhamento para as vagas. Na plataforma do Zé Delivery, há aproximadamente 40 mil entregadores em atuação, por mês.

Funcionamento do Bora Zé

O programa oferece trilhas de conhecimento, conexão e oportunidades de emprego no ecossistema. Segundo a head de ESG, o tempo de duração varia conforme o nível de instrução de cada entregador. O primeiro passo é a conclusão dos ensinos fundamental e médio. Segundo Indianara, 40% dos profissionais cadastrados na plataforma não concluíram essas etapas de escolarização. 

Depois disso, eles são automaticamente conectados às turmas dos cursos de curta duração (60 horas, ao longo de quatro semanas) nas áreas de vendas, logística e varejo, adaptados para atender às necessidades práticas dos entregadores. “É uma imersão na rotina de vendedor. Pode ser dentro da Ambev ou no mercado de vendas”, afirma. 

Em quase dois anos, 2,4 mil pessoas já foram impactadas pelo projeto, com uma percepção direta no aumento da renda. Segundo Indianara, essa marca chegou a aumentar uma vez e meia no comparativo com os rendimentos anteriores ao período de formação dos trabalhadores. “Não é apenas um aumento de renda. É a transformação de vida. Os pacotes de benefícios oferecidos e a estabilidade de emprego são os pontos que mais atraem os participantes”, ressalta.

Lançado no final de 2022, o Bora Zé é parte de um programa que já impactou 500 mil pessoas e gerou cerca de R$ 620 milhões em renda indireta. No entanto, as metas da Ambev são ainda mais ousadas: atingir 5 milhões de pessoas até 2032 com os mais de 40 projetos desenvolvidos pelo BORAhub, hub de inclusão produtiva com atuação em todo o território nacional.

Números do projeto no Paraná

No Paraná, até 2025 a meta é oferecer qualificação e oportunidade de renda a cerca de 42 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica. O número toma por base uma parcela do público inscrito em programas sociais como o Bolsa Família, que atualmente é formado por pouco mais de 880 mil pessoas no Estado. 

Hoje, a taxa de desocupação no Paraná é de 4,6% - a média no Brasil é de 7,7% -, sendo que 32% da população economicamente ativa está trabalhando na informalidade. 

Além da vulnerabilidade social e econômica, Indianara explica que um dos objetivos do Bora Zé é promover a diversidade e a inclusão. Entre os participantes, 64% são negros. 

Outro foco são as mulheres, que atualmente representam 5% da base de entregadores do Zé Delivery. “O objetivo é atraí-las para essas oportunidades”. Uma das estratégias para isso é oferecer aulas práticas para aquelas interessadas em se tornarem motociclistas, além de custear o processo de habilitação. “Estamos entendendo como atrai-las e conectá-las a esses ambientes, a essas vagas que também carecem de representatividade”, afirma. No Paraná e em São Paulo essa ação já está avançada, segundo a especialista. 

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