Mulheres negras são a maioria das participantes dos projetos de inclusão produtiva da Ambev.| Foto: Divulgação
  • Por AMBEV
  • 05/11/2024 13:56
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A Ambev está desenvolvendo diversas iniciativas para promover a inclusão produtiva no país, estimulando a criação de emprego e renda para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica. Desde 2022, a organização já investiu R$ 20 milhões em programas que impactaram mais de 500 mil pessoas e geraram aproximadamente R$ 620 milhões em benefícios financeiros. A ambição da empresa é impactar 5 milhões de brasileiros até 2032.

A estratégia está estruturada em três pilares principais: desenvolvimento de conhecimentos, acesso a recursos financeiros e a criação de conexões. Para isso, a Ambev está investindo em cursos e formações que vão além do técnico, incluindo habilidades essenciais para o crescimento pessoal e profissional dos participantes, permitindo que os participantes ampliem seu portfólio de clientes e aumentem sua visibilidade no mercado.

São mais de 40 projetos desenvolvidos em diversos estados brasileiros. Carlos Pignatari, diretor de Impacto Positivo da Ambev, explica que as iniciativas têm diferenças regionais e foram desenhadas conforme as demandas de cada público. Porém, em comum, elas visam oferecer perspectivas de trabalho e profissionalização, além de promover uma rede de conexões entre quem busca emprego e quem quer contratar, contribuindo com a formação, a geração de renda e, automaticamente, impulsionando a mobilidade social dessas pessoas.

O apoio aos participantes ocorre de forma prática e eficiente. Os projetos são diversificados e existem alternativas que oferecem desde o fornecimento de microcrédito até a facilitação de oportunidades para empreendedores em feiras de negócios.

Todos eles proporcionam conhecimento técnico – por meio de cursos presenciais ou on-line –, mas também permitem desenvolver outras habilidades necessárias para o crescimento pessoal, as chamadas “soft skills”. “Independentemente da formação ou do tipo de formação, o que é mais importante (para os participantes) é o diploma”, comenta o diretor. Ele pontua que, em muitos casos, são profissionais que já atuavam informalmente, mas precisavam comprovar para o mercado o conhecimento técnico na área de atuação.

Impacto econômico e transformação social

Pignatari enfatiza que a inclusão produtiva não é apenas sobre combater a pobreza, mas sim sobre crescimento econômico significativo para os envolvidos. “É oferecer às pessoas as ferramentas necessárias para que elas possam transformar suas realidades, aumentar suas rendas e se inserir de forma mais competitiva no mercado”, destaca.

Projeto em parceria com a Brasil ao Cubo e a startup Ela Faz estimula a participação de mulheres na construção civil na cidade de Carambeí (PR).| Foto: Foto: Divulgação

Além de proporcionar acesso a recursos financeiros, os projetos criam redes de apoio e oportunidades de desenvolvimento de negócios. Segundo Pignatari, a maioria dos beneficiados são mulheres negras de periferia, que representam 79% das participantes, em um esforço para corrigir as desigualdades do mercado de trabalho.

Um exemplo, é o projeto em parceria com o Brasil ao Cubo e a startup Ela Faz, para aumentar a participação feminina no universo das pequenas reformas e consertos. Foram selecionadas dezenas de mulheres em vulnerabilidade para cursos práticos na qualificação de habilidades como hidráulica e elétrica.

Evânia Felix foi uma das mulheres que participaram do projeto. Hoje, ela diz estar muito feliz em ter um trabalho, uma renda fixa e recursos para garantir o sustento dos filhos. “Participar do programa mudou a minha vida. Antes, eu fazia de tudo um pouco, já trabalhei em casas de família e restaurantes, sempre com trabalhos muito pesados. Meu sonho sempre foi trabalhar em uma grande empresa, e hoje, aos 38 anos, estou na Ambev, realizando esse sonho, com meus dois filhos já crescidos. Esse projeto me abriu portas que eu nunca imaginei”, conta emocionada.

Ela revela que recebeu um convite da assistência social do bairro para participar do curso de capacitação. “No início eram 20 mulheres, mas apenas cinco conseguiram concluir, e eu fui uma delas. O curso me deu confiança e habilidades que nunca pensei. Hoje, trabalho com manutenção elétrica e hidráulica, uma área onde a gente só vê homens e sinto que cada dia estou mais determinada e capacitada”, afirma Evânia.

Inclusão produtiva

Além do projeto Mulheres na Manutenção, existem mais de 40 iniciativas similares desenvolvidas em outras localidades brasileiras. Pignatari conta que são vários casos de sucesso, mas destaca ações realizadas em estados como Pernambuco e Maranhão, onde mulheres empreendedoras têm encontrado novas oportunidades em setores como a gastronomia e o artesanato.

Além de recursos para iniciar ou expandir seus negócios, essas mulheres também recebem suporte em gestão financeira e vendas, permitindo que ampliem suas operações e melhorem suas condições de vida. “Cada projeto tem critérios específicos, mas eles têm uma linha geral de atuação e todos eles estão baseados nos pilares conexão, formação e renda”, reforça.

Público-alvo

Pignatari explica que os projetos não são excludentes de público, porém priorizam as mulheres e, em especial, as mulheres negras. Segundo ele, esse recorte está embasado nos dados do emprego no Brasil, que mostram que elas compõem a maior faixa de pessoas desempregadas ou atuando na informalidade, além de estarem longe dos cargos de liderança.

Outro aspecto inovador do programa é o apoio aos entregadores do Zé Delivery, aplicativo de entrega de bebidas da Ambev. Com o projeto Bora Zé, esses profissionais podem aproveitar os horários de intervalos para fazer cursos e ter acesso a formações rápidas que podem abrir novas possibilidades de carreira, proporcionando mobilidade social e aumento da renda.

Caso de sucesso Bora Zé - Jaime

Jaime Moreira Costa, aos 60 anos, teve uma mudança radical na vida profissional graças ao programa Bora Zé.

Ele conta que em 2023 um amigo apresentou o programa Bora Zé que abriu portas até então inalcançáveis. “Quando recebi uma ligação para fazer parte de um treinamento da Ambev, inicialmente achei que não era para mim. Mas, insistiram, e aos poucos fui aceitando o desafio. Participar do programa foi como um presente de Natal atrasado”, revela Costa.

Vindo de uma família humilde, começou a trabalhar aos nove anos e enfrentou muitos desafios ao longo da vida, mas sempre manteve a ética e a responsabilidade no que fazia. “O que o Bora Zé trouxe para a minha vida foi mais do que uma simples mudança de emprego. Há um ano, eu mal tinha o que comer, mas hoje posso dizer que tenho uma vida mais estável, e até minhas cachorras estão bem cuidadas. O programa me mostrou que, apesar da idade e das dificuldades, ainda há espaço para crescimento e sucesso. Sempre tive que lutar muito e esse esforço, acredito, foi reconhecido pela Ambev”, afirma.

O programa Bora Zé mostra que, independentemente da idade, as pessoas ainda podem contribuir significativamente. “Meu objetivo agora é continuar sendo o melhor no que faço e inspirar outras pessoas, jovens ou mais velhas, a acreditarem que é possível vencer”, completa Costa.

Caso de sucesso Bora Zé - Lenon

Lenon Suzano, atualmente consultor de venda na Localiza, participou da segunda turma do programa Bóra Zé, que transformou sua vida profissional e pessoal.

Ele conta que por muitos anos não teve oportunidades de crescimento e seu trabalho como motoboy era muito desgastante. “Meu maior sonho sempre foi ter estabilidade financeira para poder proporcionar uma vida melhor para minhas filhas e estar mais presente em suas vidas.”, revela Suzano.

Foi então que surgiu o programa Bora Zé em sua vida e ele decidiu enfrentar o desafio. “Decidi me inscrever, mesmo sabendo que muitos dos meus colegas tinham receio de parar de trabalhar para estudar. Essa decisão mudou minha trajetória e logo depois consegui uma vaga de emprego em uma grande empresa. Isso trouxe benefícios como plano de saúde, plano de carreira e13º salário”, conta Suzano.

Sua prioridade era ter mais tempo com sua família e isso ele conquistou após participar do programa. Atualmente consegue estar presente em momentos importantes, como aniversários e eventos familiares. “Hoje consigo estar mais em casa e participar da vida das minhas filhas, o que para mim é o mais tem valor”, pontua.

Lenon revela que seu sonho é continuar crescendo na empresa que está e seguir ajudando pessoas ao seu redor. “Sempre fui alguém disposto a ajudar, e agora, com a qualificação que adquiri, vejo que posso ir ainda mais longe, tanto profissionalmente quanto pessoalmente”, completa.

PARCERIAS ESTRATÉGICAS E EXPANSÃO DO ECOSSISTEMA

O diretor de Impacto Positivo ressalta que o sucesso dessas iniciativas está diretamente ligado às parcerias estratégicas que a Ambev estabeleceu. Desde o início, a empresa envolveu especialistas e organizações que já atuavam na inclusão produtiva, garantindo que os projetos fossem eficazes e estivessem alinhados às necessidades do mercado.

Pignatari ressalta que a colaboração dos órgãos governamentais e a parceria de outras empresas e ONGs têm sido essencial para a expansão e a sustentabilidade das ações. “Para transformar cinco milhões de vidas, precisamos trabalhar em conjunto com parceiros que compartilhem da nossa visão”, afirma Pignatari.

Segundo ele, a Ambev planeja expandir suas iniciativas de inclusão produtiva, engajando ainda mais pessoas e parceiros nessa missão. “Estamos focados em acelerar o crescimento, não só da empresa, mas do Brasil todo”, conclui Pignatari, reforçando a visão de que o sucesso da Ambev está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento econômico do país.

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