Em Carambeí, na Região Central do Paraná, 25 mulheres participaram de um curso para trabalhar na construção civil.
Em Carambeí, na Região Central do Paraná, 25 mulheres participaram de um curso para trabalhar na construção civil.| Foto: Divulgação
  • Por AMBEV
  • 23/10/2024 18:59

Benedita Santana Adriana Ferreira, 37 anos, jamais imaginou que um dia trabalharia na construção civil. A paranaense, mãe de cinco filhos, enfrentava sérias dificuldades financeiras e dependia de benefícios governamentais para sobreviver, recursos que eventualmente eram complementados com alguns trabalhos como faxineira. 

Sua trajetória mudou drasticamente há menos de um ano, quando foi convidada a participar de um curso profissionalizante para trabalhar com obras e reformas. A iniciativa faz parte de um projeto da plataforma Bora, da Ambev, em parceria com a Brasil ao Cubo e a startup Ela Faz para incluir produtivamente profissionais do ramo nas operações da companhia no município de Carambeí, na Região Central no Paraná.

Hoje, Benedita trabalha no setor de construção civil, aplicando o que aprendeu em um curso profissionalizante que lhe deu conhecimentos técnicos na área. A oportunidade trouxe estabilidade financeira e esperança para ela e sua família. “Eu estava passando por uma fase muito difícil, mas nunca imaginei que poderia trabalhar na construção civil. Aceitei o projeto porque precisava mudar de vida”, lembra, destacando que o curso de dois meses de duração trouxe muito mais do que um trabalho e uma renda fixa, mas, principalmente, autoconfiança. “Quando fiz o curso e comecei a trabalhar, percebi que tinha capacidade. Minha vida mudou completamente”, afirma.

Antes disso, Benedita fazia trabalhos pontuais como faxineira, sem garantia de renda fixa. “Tinha semanas que não conseguia nenhum trabalho e precisava dividir o dinheiro do benefício (Bolsa Família) com a minha irmã, que cuida de dois dos meus filhos. A gente vivia com muito pouco”, relembra. 

Com o primeiro salário de seu novo emprego, Benedita relata um momento marcante: “Quando fui ao mercado e consegui fazer uma compra de verdade, eu chorei. Não tem sensação melhor do que ver a alegria nos olhos dos meus filhos, que finalmente puderam comer as coisas que queriam. Isso mudou a nossa história”, destaca a profissional.

Inclusão Produtiva

No projeto Obras Plurais, o objetivo é qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade para atuarem em áreas como construção civil
No projeto Obras Plurais, o objetivo é qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade para atuarem em áreas como construção civil| Imagem: Divulgação

O projeto Obras Plurais, em Carambeí, faz parte da agenda de inclusão produtiva da Ambev que tem a meta de impactar a vida de 5 milhões de pessoas até 2032 por meio de iniciativas que baseadas em três eixos: educação, geração de renda e oportunidades. “Além de promover a formação, o objetivo é conectar quem quer trabalhar com quem está com vagas abertas”, explica Carlos Pignatari, diretor de Impacto Positivo da Ambev. 

Ao todo, são mais de 40 projetos desenvolvidos em diversos estados brasileiros e o foco são as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. “Todas as iniciativas têm uma linha geral de atuação: conexão, formação e apoio financeiro”, reforça o diretor. 

No caso do Obras Plurais, o objetivo é qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade para atuarem em áreas como construção civil. O curso oferece formação prática em assentamento de tijolos, pintura e medição, promovendo, além da capacitação técnica, o empoderamento econômico dessas mulheres. A iniciativa, que está alinhada aos compromissos da Ambev pela equidade de gênero, também contempla conteúdos sobre empreendedorismo, protagonismo feminino, segurança na indústria e acompanhamento com mentores durante o curso e está alinhado aos compromissos da Ambev com a equidade de gênero.

Benedita foi uma das 25 mulheres selecionadas para participar da primeira turma do projeto. “Além de mim, outras mulheres que entraram no curso também conseguiram mudar suas vidas. Uma delas, inclusive, está construindo a própria casa”, conta, orgulhosa.

Empoderamento feminino

Além da renda, Benedita destaca o impacto emocional e psicológico de conquistar um espaço em um setor tradicionalmente dominado por homens. “Sou a única da família que trabalha na construção civil. Esse trabalho me fez perceber que consigo enfrentar desafios que nem imaginava”, afirma.

Hoje, com uma rotina fixa e a segurança de um salário mensal, Benedita consegue sustentar suas filhas e vislumbrar um futuro melhor. “O trabalho que eu tenho hoje me permite sustentar minha família de uma forma que eu nunca consegui antes”, pontua. 

De acordo com Andreza Machado, gerente de Impacto Social da Ambev, esse é mais um projeto para beneficiar o público feminino que busca oportunidades de emprego na região. “Estamos felizes e animados em levar mais inclusão produtiva para as mulheres do Paraná. O Bora, plataforma responsável pelo desenvolvimento do curso, faz parte da nossa jornada de impacto social aqui na Ambev. Trabalhamos integradamente para pensar em soluções que ajudem os brasileiros e brasileiras a prosperarem e terem novas perspectivas por meio de conhecimento, renda e oportunidades”, enfatiza. 

As equipes de engenharia, suprimentos, projetos, jurídico, sustentabilidade e impacto social trabalham juntos para ampliar as chances para mulheres como Benedita. 

Lívia Viana, CEO da startup Ela Faz, parceira da Ambev, explica que para elaborar projetos como o Obras Plurais é realizado desde o mapeamento e diagnóstico de potencialidades nas comunidades até o processo de capacitação e inserção da mulher no mercado de trabalho. “O nosso propósito é alcançar e impactar cada vez mais mulheres em situação de vulnerabilidade social.  Parcerias com empresas que acreditam no poder de impacto positivo, como a Brasil ao Cubo e a Ambev, mostram que estamos no caminho certo: unindo esforços pela inclusão produtiva.”

Em dois anos, a Ambev já impactou cerca de 500 mil pessoas com vários projetos e gerou mais de R$ 620 milhões em renda indireta. Segundo a Oppen Social, consultoria especializada em medição de impacto, as pessoas que participam das iniciativas têm 33% a mais de chance de conseguir um trabalho.

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