- 23/07/2021 18:15
Os financiamentos em longo prazo são uma ótima maneira para viabilizar o crescimento das empresas, em especial aquelas que estão no início e têm boas ideias, mas pouco capital para investir. O primeiro passo para isso é ter objetivos em um planejamento organizado, além de saber quanto você precisa e de onde podem vir esses investimentos.
Pela ótica do empreendedor, um dos dados mais importantes nesse sentido é a TIR — sigla para Taxa Interna de Retorno. Ela é uma porcentagem que compara o investimento inicial e suas despesas futuras com o retorno que esse investimento pode trazer. Em resumo, ela diz se o investimento tem chances de trazer lucros ou não.
Contudo, para calcular a TIR dos seus investimentos, você precisa ter um fluxo de caixa estável e muito bem organizado. Desse modo, é possível fazer projeções mais precisas e obter crédito com mais responsabilidade, com menos risco de endividamento.
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Fluxo de caixa é o sinal vital das empresas
O fluxo de caixa está para uma empresa assim como a pulsação está para o nosso corpo: mantê-lo estável e organizado é indispensável não apenas para pensar em crescimento, mas também para a própria sobrevivência do negócio.
Basicamente, o fluxo de caixa é o controle das entradas e saídas financeiras da empresa, com cuidado para que este seja positivo.
O conceito é simples, mas a prática pode ser um pouco mais complicada no cotidiano, uma vez que as empresas possuem diversas operações e fontes de entradas e saídas. Em vista disso, os empreendedores podem se beneficiar de sistemas informatizados de fluxo de caixa ou auxílio técnico de profissionais para manter esse controle.
Afinal, mais do que saber quanto está entrando ou saindo, você também precisa saber quais são as principais fontes de renda, onde essas quantias estão sendo investidas, avaliar seu capital de giro e estoque constantemente, bem como fazer projeções para o médio ou longo prazo. Assim, fica mais claro qual é o momento certo de investir e a sua empresa também conquista credibilidade para conseguir os investimentos necessários.
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Fluxo de caixa e índice de cobertura da dívida
As projeções sobre o fluxo de caixa são essenciais para calcular a TIR, que é a taxa que o empreendedor deve analisar para saber se vale a pena buscar um financiamento para o seu negócio. Contudo, esse não é o indicador que os bancos utilizam para conceder o crédito, embora essa análise também passe pelofluxo de caixa.
De acordo com Paulo Starke, superintendente no Paraná do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), o colegiado do banco busca analisar se o projeto terá fluxo de caixa suficiente para honrar suas dívidas, período a período. Mais do que a dívida com o banco, seus compromissos com fornecedores, funcionários e outras saídas entram nessa conta. Esse é o chamado "índice de cobertura da dívida".
"Se o seu fluxo de caixa é linear, você pode assumir dívidas que tenham compromissos lineares", explica Starke. Dessa maneira, os empreendedores podem fazer dívidas que o superintendente chama de "endividar-se com inteligência", já que elas ajudam a empresa a crescer mais e mais rápido do que ela cresceria apenas com o capital próprio.
Com o BRDE, pequenas e médias empresas podem obter crédito em longo prazo para isso, com taxas acessíveis e apoio técnico da equipe do banco. Nesses últimos 10 anos, o BRDE investiu mais de 1 bilhão ao ano em projetos. Ao todo, são mais de 36 mil clientes ativos em 92% dos municípios da região sul do Brasil.
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