Que o churrasco é uma das preferências nacionais ninguém discute. Estima-se que o brasileiro consuma quase 80 quilos de carne por ano – e parte disso vem daquele assado do final de semana. Um dos motivos dessa preferência é a infinidade de possibilidades durante o preparo de uma carne na grelha, a começar pelos próprios cortes.
O contrafilé e a picanha sempre reinaram soberanos. Além da linguiça, da maminha, da costela e do frango. Mas recentemente, outros cortes passaram a ganhar as grelhas. Tornou-se tendência a valorização da qualidade em detrimento da quantidade. Além disso, o melhoramento genético dos animais ganhou destaque, o que resultou em carnes mais saborosas. Por isso, já estão na lista dos cortes bife de chorizo, flat iron e tomahawk.
Churrasco brasileiro, argentino ou americano?
Entre tantas possibilidades de cortes, os vários métodos de preparação do assado também estão mais acessíveis. Antes, o mais comum era a grelha abastecida a carvão. Mas outra preparação também é tradicional no Sul e no Sudeste do país: o fogo de chão, com as carnes colocadas em espetos ao lado de uma fogueira.
A forma argentina é a parrilla, uma espécie de grelha que tem canaletas para escorrer a gordura e não deixar cair no carvão. Além de carnes, normalmente os argentinos também assam legumes, linguiças e miúdos.
O típico churrasco americano está mais comum por aqui. Só que ele é mais demorado e usa o pit smoker, um artefato que faz uma espécie de defumação na carne.
Tempero para todos os gostos
Outro ponto que precisa ser pensado para o churrasco é o tempero. Isso porque muitos “churrasqueiros de domingo” ainda utilizam apenas o sal grosso para condimentar a carne. Para dar mais sabor à refeição, é possível optar pelo sal grosso temperado, por exemplo. Alguns deles já vêm temperados com manjericão desidratado, salsa, alho, cebolinha, coentro, orégano e pimenta. Outros são saborizados, como o que leva mostarda em pó ou o que é próprio para filé argentino.
Os norte-americanos são mestres em temperar o churrasco. Uma das receitas leva açúcar mascavo, sal fino e pimenta para condimentar o corte. Aliás, entre as pimentas, é possível escolher entre a preta e a branca. Nos Estados Unidos, elas são passadas nas carnes ou misturadas aos temperos com água ou suco de cítricos, como limão ou laranja (como uma marinada mesmo).
Também vale criar sua mistura própria de ervas secas, com o uso do tradicional chimichurri, orégano (fica ótimo naquele queijo assado), cebolinha, cheiro verde e lemon pepper (uma mistura azedinha que leva limão e pimenta, como o próprio nome denuncia).
Para complementar o churrasco, use e abuse dos acompanhamentos. O feijão cavalo, maior e com uma cor avermelhada, é uma opção saudável para acompanhar as carnes. Outra sugestão pode ser um vinagrete de feijão fradinho.
No churrasco do brasileiro, outro item que não pode faltar é a farofa. E diante da versatilidade desse prato, o seu churrasco sempre vai ficar diferente. Dá pra fazer farofa de cebola, de alho, de bacon, de calabresa, entre tantas outras.
E que tal incrementar aquele pão de alho ou o pão com linguiça? Para isso, é possível apostar na salsinha, cebolinha e no queijo ralado.
A ideia geral está em incrementar o seu churrasco ao experimentar temperos e acompanhamentos diferentes. No site da Caldo Bom, é possível verificar alguns dos itens sugeridos. Escolha seus produtos favoritos e aproveite para inovar.
Saia do básico no churrasco: temperos e condimentos são essenciais para carne saborosa
Para comer sem culpa: aprenda 5 receitas de saladas nutritivas e saborosas
Vai um aperitivo? Veja dicas para impressionar em ocasiões especiais e encontros em casa
Segunda Sem Carne: movimento proporciona descoberta de novos sabores de alimentos