Variar o cardápio é um hábito comum no dia a dia dos brasileiros. Há quem goste de experimentar novos sabores ou aqueles que sentem prazer em criar novos pratos. Seja qual for a motivação, há como renovar e ainda fazer bem à saúde, aos animais e ao planeta.
A Segunda Sem Carne é uma campanha mundialmente conhecida por propor a conscientização das pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal causam ao planeta. Além disso, ela pode servir como um convite para a descoberta de novos sabores por meio da substituição da proteína animal pela vegetal em um dia da semana.
O movimento chegou ao Brasil em 2009, com o apoio da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Desde então, tem causado impactos positivos na vida dos brasileiros. Sabe-se, por exemplo, que uma alimentação centrada em vegetais favorece a prevenção de doenças crônicas e degenerativas.
Não comer carne também pode diminuir o risco de diabetes, de infarto e de outras doenças cardiovasculares, além de auxiliar no controle de peso. O alimento chega a ser apontado como um dos responsáveis por elevar a chance do desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de intestino grosso. De acordo com a SVB, cada 100 gramas de carne ingeridas diariamente aumentam o risco da doença em 19%.
A tarefa de ficar um dia sem comer qualquer tipo de carne durante a semana pode parecer simples, mas se mostra bastante complicada para quem está iniciando esse movimento agora e não sabe por onde começar. Nesse sentido, há alguns produtos que podem auxiliar. A Caldo Bom, por exemplo, criou uma linha vegana, com diversas opções de alimentos que não contêm carne. Uma delas é a mistura para almôndegas veganas, feita à base de vegetais selecionados e com 9 gramas de proteína por porção. Sua base é de feijão carioca e ervilhas, dando mais praticidade e alto rendimento no preparo.
Outro produto da linha é o hambúrguer vegano, que simula os sabores de carne e frango. Ambos são preparados com ingredientes 100% vegetais, além de passar por um rigoroso controle de qualidade, garantindo ao consumidor mais suculência. Assim como a mistura para almôndegas, há 9 gramas de proteína por porção. Ainda na mesma categoria, a Caldo Bom também oferece uma mistura para quibe, com base 100% vegetal, com feijão carioca e ervilha. É uma boa fonte de fibras e garante alto teor de proteína por porção, 8 gramas. O produto possui o selo internacional da Whole Grains Council, que entre outros benefícios, atesta se a quantidade de grãos integrais consumida diariamente é suficiente.
E se engana quem pensa que é necessário arriscar nos produtos de linhas específicas. Mesmo fora do catálogo vegano, é possível encontrar produtos que não levam proteína animal. Além de verduras, grãos, leguminosas e cereais são ótimos aliados para nutrir o corpo. Um exemplo disso é o grão-de-bico. O alimento é um dos grãos mais ricos em proteína, tendo 7 gramas de proteínas por 100 gramas de alimento. Tem, ainda, a maior disponibilidade de ferro, reforçando sua importância na hora de equilibrar o consumo de produtos de origem vegetal e animal. Ótimas opções são inseri-lo em uma salada, em hambúrgueres ou até mesmo em uma moqueca.
Além do grão-de-bico, um bom aliado para quem quer abdicar da carne às vezes, ou sempre, é o feijão. O segundo alimento mais consumido pelos brasileiros é também uma fonte de proteínas vegetais, já que cada 100 gramas dele oferecem cerca de 5 gramas do nutriente.
E apesar do arroz e feijão formarem um prato conhecido e nutritivo, também há receitas muito criativas a serem criadas com o alimento, como uma feijoada vegana que leva tofu, verduras e legumes, como cenouras e batatas. O feijão de forno é outra opção. E não para por aí, pois alimentos como lentilha, ervilha, quinoa, gergelim e chia também são ricos em proteínas e podem ser substituídos pela carne na Segunda Sem Carne.
Benefícios da Segunda Sem Carne
Além de todo o benefício que a data proporciona para a saúde, ela também traz vantagens para a vida animal. No Brasil, cerca de 10 mil animais morrem a cada minuto em prol da alimentação humana, segundo a SVB. Um porco que viveria 15 anos, por exemplo, geralmente não passa dos seis meses na indústria da carne.
Por fim, diminuir a proteína animal também tem impacto ambiental. De acordo com a SVB, caso uma pessoa deixe de consumir carne apenas uma vez na semana, ela estará deixando de gastar 3.400 litros de água, ou seja, o equivalente a 26 banhos de 15 minutos.
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Segunda Sem Carne: movimento proporciona descoberta de novos sabores de alimentos