Os 487 quilômetros de rodovias administrados pela CCR RodoNorte no Paraná deram novos contornos e mais segurança ao mapa rodoviário do estado nas duas últimas décadas. Desde que a empresa assumiu a concessão do trecho que inclui parte do trajeto das rodovias federais BR-277 e BR-376, que formam o corredor de escoamento de alguns dos principais polos de produção agrícola e industrial do Estado, o índice de acidentes diminuiu 73% e o de vítimas fatais caiu 82% - no comparativo com 1997, ano em que a empresa assumiu a concessão. Na prática, isso significa que 4,8 mil vidas foram salvas nas estradas paranaenses graças aos investimentos feitos apenas nesses trajetos.
O estudante universitário Kellintom Vidal da Silva é um desses casos. Em 2019, o acadêmico de Engenharia Química retornava de mais um dia de aula, no trajeto entre Telêmaco Borba e Ortigueira, quando foi atingido pela peça de um caminhão que trafegava pela BR-376, ficando gravemente ferido.
Graças à agilidade das equipes de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) da CCR RodoNorte, Kellinton foi rapidamente transportado para Ponta Grossa, onde recebeu os primeiros socorros. Isso foi essencial para garantir a vida do jovem, que atualmente está na fase final do processo de recuperação e se já se prepara para retornar à faculdade em 2022.
A presidente da CCR RodoNorte, Thaís Caroline Borges, salienta que quem circula pelas rodovias administradas pela concessionária percebe este trabalho diariamente, com equipes atuando nas novas obras e também na manutenção e conservação dos trechos, além do atendimento das ocorrências de forma permanente. “Em 23 anos de concessão, mais de 4,8 mil vidas foram salvas nas rodovias cuidadas pela CCR RodoNorte, fruto do trabalho e da dedicação de milhares de paranaenses que trabalham 24 horas por dia nestes trechos”, enfatiza.
Estatísticas
Somente este ano, foram mais de 46 mil atendimentos realizados até o mês de julho. Ou seja, uma média de 220 atendimentos diários. Mas isso não significa que todos os casos sejam dramáticos ou de sofrimento. Há também histórias que emocionam as equipes e os próprios usuários da rodovia, como o que ocorreu em 2017 com o casal Laís Fernanda Lima e Rodrigo Santiago.
Laís, então com 29 anos, estava grávida de Helena e começou a entrar em trabalho de parto no trajeto entre Arapoti, onde mora, e o hospital em Ponta Grossa. O parto acabou sendo realizado dentro da ambulância da concessionária, em Carambeí. Helena, segunda filha do casal, nasceu com 3,1 kg e 46 cm. Esse foi um dos 23 partos realizados pelas equipes de atendimento da concessionária.
Anel de integração
O sistema rodoviário atendido pela CCR RodoNorte recebe um fluxo médio diário de 13 mil veículos por dia e abrange a BR-277, entre Curitiba e São Luiz do Purunã; a BR-376, entre Apucarana e São Luiz do Purunã, passando por Ponta Grossa; a PRC-373/PR-151, entre Ponta Grossa e Jaguariaíva; a BR-373, no perímetro urbano de Ponta Grossa (Av. Souza Naves), ligação da cidade com as saídas para o Norte do Paraná e Foz do Iguaçu. Além disso, a empresa também realiza a manutenção de outros 80 quilômetros de rodovias de acesso, onde não existe a cobrança de pedágio.
A RodoNorte é a quarta empresa do Grupo CCR e a maior das seis concessionárias do Programa de Concessão de Rodovias do Estado do Paraná (Anel de Integração).
Em todo o estado, a empresa gera mais de 3 mil empregos diretos e, desde 1998, repassou mais de meio bilhão de reais para 18 municípios do Paraná em ISS (Imposto Sobre Serviços) - cada município recebeu em média R$ 31,6 milhões. Segundo o prefeito de Tibagi, Artur ‘Butina’ Nolte, pouco mais de 7% de tudo o que o município arrecada vem da empresa. Somente de ISS, o valor representa 68% da arrecadação. “A CCR RodoNorte é extremamente importante para Tibagi. A maior parte desse montante são de recursos livres que podemos utilizar para atender as demandas mais importantes dos tibagianos”, afirma o prefeito.
Thaís Caroline Borges destaca que os repasses de ISS aos municípios representam uma das muitas formas que a concessionária se faz presente no desenvolvimento econômico das cidades. “Com as obras de novos acessos, viadutos, trincheiras, marginais e duplicações, temos a oportunidade de gerar empregos para a população destas regiões e movimentar diversos setores da economia, para além da construção civil: são empresas e pessoas que prestam os mais diversos serviços para quem realiza as obras. É um impacto extremamente positivo neste momento de retomada da economia”, pontua.