O exame de Ressonância Magnética permite obter imagens detalhadas de diversas partes do corpo para um diagnóstico mais preciso e assertivo, que garantem melhores chances de um tratamento eficaz.
Em um exame de Ressonância Magnética pode ser necessário o contraste, substância que dá melhor visibilidade do campo que necessita ser observado, facilitando o diagnóstico.
Apesar de ser comum a utilização de contraste no exame de Ressonância Magnética, alguns pacientes ainda apresentam dúvidas sobre sua necessidade e segurança. Neste artigo, você poderá entender melhor o que é a Ressonância Magnética com contraste.
O que é Ressonância Magnética?
Ressonância Magnética é um exame de diagnóstico por imagem realizado sem a emissão de radiação. Para a obtenção das imagens, a tecnologia empregada estimula e detecta a mudança na direção do eixo de rotação dos prótons encontrados na água que compõem os tecidos vivos.
Essa variação das moléculas é captada pelo aparelho, que prontamente reconstrói as imagens de alta qualidade na tela de exame. Por meio delas, é possível detectar problemas de saúde, monitorá-los e estabelecer tratamentos.
A Ressonância Magnética pode ser realizada para detectar diversas alterações, como:
- Tumores benignos e malignos de qualquer região do corpo;
- Malformações;
- Lesões musculares e tendíneas;
- Alterações nas articulações e ósseas;
- Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A sua realização é simples: o paciente deita-se sobre uma maca que entra no aparelho, e deve permanecer imóvel por alguns minutos até que seja possível obter as imagens. Todo o procedimento é indolor. No entanto, a realização do exame pode ser um desafio para quem sofre de claustrofobia ou em crianças, que costumam ser mais agitadas.
Ressonância Magnética com contraste
O contraste utilizado nos exames de Ressonância Magnética é uma substância capaz de realçar as estruturas anatômicas. Ou seja, por meio dele, é possível identificar melhor visualização das estruturas e anomalias no corpo humano.
A substância utilizada como contraste é o Gadolínio. Esse material é um metal raro, que possui baixa taxa de reações.
Como funciona o contraste na Ressonância Magnética?
Inicialmente, o paciente precisa assinar um termo de consentimento para fazer uso do contraste durante a realização do exame.
Em seguida, o paciente deita-se sobre a maca, vestindo um avental, e pode realizar o exame de Ressonância Magnética sem a aplicação do contraste. Essas imagens sem contraste servirão como base de comparação posterior em alguns casos.
Depois, é realizada a aplicação da substância de contraste por via intravenosa e novas imagens são feitas, podendo levar de 15 minutos até 50 minutos, dependendo do caso.
Quando o contraste é necessário?
A utilização de contraste no exame de Ressonância Magnética é necessária quando é preciso fazer uma observação mais detalhada das estruturas para uma melhor interpretação. O médico radiologista é o responsável por determinar quando utilizar.
Efeitos colaterais
De modo geral, a substância utilizada como contraste não costuma ter contraindicações. Segundo estudos médicos, a utilização do Gadolínio costuma causar reações leves em até 2 a 4% dos pacientes.
Dentre os principais sintomas relatados por pacientes estão as dores de cabeça, calor excessivo, náuseas e vômitos, que costumam desaparecer ainda durante o exame.
A substância não fica no corpo por mais de 24h e é expelida principalmente pela urina.
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Com profissionais capacitados e atendimento humanizado, todos os pacientes são acolhidos para que se sintam seguros ao longo dos procedimentos. Sua estrutura e tecnologia garantem imagens de alta definição para um diagnóstico seguro e preciso.
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Responsável Técnico: Dr. Ricardo Ferreira, renomado médico radiologista, professor de radiologia e anatomia da FEMPAR - Mackenzie (Antiga Evangélica), Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diretor Técnico do CEDAV.
