A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2050, 900 milhões de pessoas poderão ter algum grau de perda auditiva. Isso representa 1 em cada 10 habitantes do planeta.
Atualmente, são cerca de 500 milhões de pessoas no mundo que sofrem com surdez moderada e/ou severa.
No Brasil, um estudo realizado em 2019 pelo Instituto Locomotiva e pela Semana da Acessibilidade Surda revelou que quase 5% da população têm deficiência auditiva, ou seja, quase 11 milhões de pessoas.
Mas afinal, o que pode levar alguém a perder a audição?
Principais causas da perda auditiva
Se não for tratada, a deficiência auditiva causa prejuízos cada vez maiores para qualidade de vida de quem enfrenta essa doença.
Podemos dizer que alguém tem perda auditiva quando ocorre a diminuição da capacidade de ouvir sons, sendo que em alguns casos a perda é temporária, porém os casos de perda permanente são maioria.
O envelhecimento é a causa mais comum e, por isso, acomete frequentemente os idosos. No entanto, esse é um problema de saúde capaz de atingir pessoas de qualquer idade.
Ruídos altos, otites frequentes, excesso de cera, traumas no ouvido ou presença de tumores são alguns dos motivos capazes de levar alguém a perder a audição.
Entre os jovens, o fone de ouvido é o principal vilão. Isso porque, o uso errado dessa tecnologia pode causar danos irreversíveis, só corrigidos com o uso de aparelho auditivo.
O uso de materiais pontiagudos ou hastes flexíveis pode perfurar o tímpano e, com isso, ocasionar perda da audição.
Outras causas:
- Genética;
- Doenças infecciosas, como meningite, sarampo e caxumba;
- Uso de medicamentos prejudiciais à audição;
- Infecções crônicas do ouvido;
- Objetos estranhos no ouvido.
Grau da perda auditiva
O médico otorrino ou o fonoaudiólogo consegue identificar o grau de perda auditiva através do exame de audiometria, podendo ser dos seguintes níveis:
Leve: a pessoa ouve a partir dos 25 decibéis até aos 40, com dificuldade para entender a fala em ambientes ruidosos.
Além disso, ela não consegue ouvir sons como o barulho de funcionamento de um relógio ou o canto de um passarinho, por exemplo.
Moderado: audição apenas a partir de 41 decibéis até os 55, com dificuldade para escutar uma conversa em grupo.
Moderadamente severo: aqui se ouve a partir dos 56 decibéis até os 70. Nesse caso, o indivíduo só consegue ouvir ruídos fortes, como uma criança chorando ou o aspirador de pó funcionando. É necessário usar aparelho ou prótese auditiva.
Severo: a pessoa só consegue ouvir a partir dos 71 decibéis até os 90. Quem tem consegue identificar o latido dos cães, sons graves de piano ou o toque do telefone no volume máximo, por exemplo.
Profundo: nesse caso, normalmente se ouve a partir dos 91 decibéis e, por isso, o indivíduo não consegue identificar nenhum som.
Principais sintomas
Alguns sinais são capazes de indicar que uma pessoa não está ouvindo tão bem e, por isso, merece ligar o sinal de alerta.
Esses sintomas podem variar de acordo com a gravidade, causa e o tipo de perda auditiva. São eles:
- Dificuldade para ouvir ao telefone;
- Falar muito alto;
- Dificuldade para conversar em locais barulhentos;
- Aumentar o volume da televisão ou do rádio;
- Pedir frequentemente para as pessoas repetirem suas falas;
- Dificuldade para compreender algumas palavras ou sílabas.
Como saber se tenho perda de audição
É preciso ter muita atenção aos sintomas que indicam possível perda de audição. Qualquer suspeita, consulte um médico especialista o quanto antes.
Caso a perda auditiva seja confirmada por exames, é necessário iniciar o tratamento imediatamente, que em alguns casos envolve o uso de aparelhos auditivos.
Clique e conheça todas as soluções tecnológicas do Centro Auditivo Lider.