Um ícone da cidade de Curitiba, as estações-tubo do transporte público criadas pelo arquiteto e urbanista Abrão Assad foram o primeiro produto brasileiro a receber um prêmio iF Design Award – o mais conceituado e completo prêmio de design do mundo –, em 1992. Após a premiação, as estações-tubo de Curitiba foram exportadas para 250 cidades ao redor do mundo.
De lá pra cá, o design brasileiro só conquistou mais espaço. E uma peça importante neste processo é o Centro Brasil Design (CBD) que é o escritório de representação do iF Design Award no Brasil desde 2009, o segundo escritório escolhido no mundo. Na ocasião, Juliana foi para a Alemanha receber treinamento. “São 11 anos dessa parceria. Todo ano vamos para o júri e para a cerimônia de premiação. E aqui criamos um hub que orienta quem quer participar, desde a escolha de projetos que têm maior perfil para o sucesso no iF até o envio do produto para o juri”, explica.
Júri isento
O iF Design Award é um dos maiores e mais consolidados prêmios internacionais. E por vários motivos. Um dele é o número de inscritos. Afinal são cerca de 55 países e mais de 7,4 mil projetos para avaliar (números da edição de 2020). Outro motivo é por ser um júri qualificado com expertise específica nas categorias que avaliam. Juliana lembra que ao júri também não é permitido comparar projetos inscritos. A análise é feita de forma individual e imparcial, projeto por projeto.
O Brasil já teve mais de 470 premiados e chegou a ser o décimo país mais premiado. “Nós conseguimos competir internacionalmente. No prêmio, participam empresas como Ferrari, Apple, Samsung, LG, e indústrias brasileiras. Nessa competição muitas ganham e trazem esse reconhecimento para o mercado nacional”, afirma.
Neste ano foram 30
projetos brasileiros premiados, sendo dois iF Gold Awards (a
premiação máxima do design mundial): o Bracelete Click, de Antonio
Bernardo na categoria de joias, e o chuveiro DocolPlay da Docol, na
categoria banheiro.
Entre os premiados, temos Sollos, O Boticário, Penalty, Tramontina, Athletico Paranaense, Maringá Futebol Clube, Escola Dom Bosco, Itaú e muitos outros. O Brasil recebeu os prêmios nas disciplinas (categorias): Produto, Embalagem, Comunicação, Design de Serviço, Design de Interiores e Arquitetura.
Como funciona?
O CBD presta consultoria em todo o processo, incluindo tirar dúvidas, ajuda no texto, escolha do produto, orientação no desenvolvimento do arquivo PDF e no vídeo, para ser enviado ao júri.
Outra vantagem de contar com o CBD é a expertise da instituição que conhece também toda a logística de enviar o projeto para o júri do iF Design Award e o pagamento de taxas internacionais.
As inscrições estão abertas para a próxima edição do “Oscar” do design mundial. E até 30 de outubro vale a promoção: Inscreva 2 Pague 1. E 2021 vem cheio de novidades. Entre algumas delas, foi criado um sistema de critérios permitindo que todos os participantes recebam um feedback detalhado sobre a sua inscrição; e um relatório do júri para os vencedores informando os pontos que o levaram à premiação.
Saiba mais sobre as inscrições e sobre o CBD no site www.cbd.org.br