O Brasil é o segundo país que mais faz a cirurgia de mamoplastia de aumento (colocação de prótese de silicone para aumento dos seios).
Apesar de ser a campeã de pedidos nos consultórios de cirurgiões plásticos, muitas mulheres ainda se preocupam, pois há dúvidas comuns e frequentes sobre como são feitos os exames para a prevenção ou o rastreamento do câncer de mama após o procedimento.
Continue lendo para saber a importância do cuidado contínuo para a prevenção do câncer de mama, mesmo após a colocação da prótese.
Veja o a explicação da Dra. Maria Helena Louveira, especialista em doenças de mama do CETAC.
Cuidados antes de colocar a prótese
Mulheres que desejam fazer a mamoplastia de aumento devem fazer uma consulta com um mastologista ou oncologista, os quais avaliarão pelo histórico da paciente se há componentes de predisposição ao câncer; verificar qual a melhor técnica para executar o procedimento e quais exames devem ser feitos regularmente após colocação das próteses.
Exames preventivos após a mamoplastia de aumento
Após a colocação das próteses, os exames de prevenção e rotinas devem ser feitos na mesma periodicidade que as pessoas sem próteses: mamografia associada à ultrassonografia, anualmente, após os 40 anos.
A prótese costuma espalhar mais os tecidos mamários para as laterais da mama e eles não são visíveis na mamografia, pois essa parte pode ficar escondida atrás da prótese e, por isso, o complemento com a ultrassonografia é fundamental.
Faça todos esses exames com segurança e qualidade no CETAC – Diagnóstico por imagem.
Detecção do câncer
Se a doença for detectada, a ressonância magnética é usada para avaliar a extensão da lesão e, juntamente com a mamografia e a ultrassonografia, fecha o diagnóstico. É importante verificar o grau da lesão e o tamanho real da mesma para a conduta certa.
O enfrentamento da suspeita do câncer de mama, segundo a Dra. Maria Helena Louveira
Linfoma mamário relacionado à mamoplastia de aumento
O linfoma da mama relacionado a implante de silicone é um tipo raro de doença: atinge somente 1 em cada 500.000 mulheres com implantes e tem bom prognóstico, com altos índices de cura e baixa letalidade, quando comparada com outras doenças malignas.
Essa doença tem reconhecida associação com próteses texturizadas (com pequenas rugosidades na sua superfície) e é uma das principais complicações relacionadas ao uso dos implantes mamários.
Os sintomas manifestam-se como aumento rápido e doloroso do volume mamário que ocorre, em média, após oito anos da colocação da prótese e o diagnóstico é feito pela coleta do material líquido por punção aspirativa orientada por ultrassonografia, sendo um exame rápido e bem tolerável pela paciente.
Diante da confirmação do diagnóstico, ocorre a indicação de tratamento cirúrgico com a remoção do implante, além de tratamentos complementares, como quimioterapia ou radioterapia, dependendo do desenvolvimento da doença e da avaliação dos médicos.
Conheça mais sobre os exames que podem ser realizados no CETAC – Diagnóstico por Imagem