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O que causa a convulsão e quais exames ajudam a diagnosticar as crises?

As convulsões são um dos sintomas da epilepsia, mas nem sempre estão associadas à doença

Aprenda mais sobre convulsão e quais exames investigam com maior eficiência as crises
Aprenda mais sobre convulsão e quais exames investigam com maior eficiência as crises (Foto: Shutterstock)

CETAC - Conteúdos Publicitários CETAC

15/02/2023 às 18:05

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As convulsões são um distúrbio caracterizado por contrações involuntárias de todo o corpo ou parte dele, causadas por um aumento excessivo da atividade elétrica em certas regiões do cérebro.

As convulsões, como explica o Dr. Bruno Augusto Telles, Neurorradiologista do CETAC, fazem parte da síndrome epiléptica, uma entidade clínica crônica cujo evento maior é a crise convulsiva, que é uma manifestação paroxística, evento funcional transitório.

Nos novos conceitos da neurociência, epilepsia seria uma descarga elétrica anormal de grupos de neurônios em uma área do cortex cerebral. Neurônios com suas funções normais têm habilidade de gerar fenômenos elétricos excitatórios e produzir eventos fisiológicos normais de todas as áreas cerebrais, mas algumas alterações estruturais, bioquímicas, do fluxo sanguíneo, do metabolismo, dos neuro-transmissores, da oxigenação regional podem produzir as convulsões.

Elas podem colocar em grave risco a saúde do paciente em casa, no trabalho, dirigindo e, dependendo de sua profissão, esta estará terminantemente proibida para ele. A grande maioria destes pacientes sofrem de problemas psicossociais e difícil interação social.

Importância do diagnóstico completo

É importantíssimo o diagnóstico correto dessa síndrome, procurando afastar a Epilepsia Primária, aquela considerada idiopática, que não tem uma causa aparente, da Secundária, aquela que tem uma lesão detectável.

É o caso de tumores primários ou secundários, displasias corticais, esclerose hipocampal, encefalites agudas ou crônicas, neurocisticercose, isquemias ou hemorragias, lesões estruturais pós-trauma e um número enorme de doenças geneticamente determinadas.

Para o diagnóstico correto da síndrome epiléptica e para dar a ela o correto tratamento é importante uma avaliação clínica bem feita por parte de um neurologista, que procederá com uma investigação bem dirigida para cada caso em especial.

Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.

Em seguida, o médico neurologista deve solicitar o exame de Ressonância Magnética Encefálica. Este deverá diagnosticar as alterações estruturais que possam estar associadas às crises.

Com poderosos novos aparelhos de Ressonância Magnética pode-se também oferecer ao paciente a Ressonância Magnética Funcional, exame que diagnostica alterações invisíveis ao olho do especialista, somente detectáveis por meio do próprio aparelho que se manifesta por curvas estatísticas representando o metabolismo do oxigênio naquela área investigada.

Outros métodos de investigação por imagem incluem o PET CT e o SPECT, que utilizam radio-fármacos de vida-média curta. São especialmente indicados nas suspeitas de lesões metabólicas focais ou generalizadas não detectáveis pela Ressonância Magnética.

O objetivo principal da investigação através dos exames de imagem é:

  1. Determinar se existe uma lesão estrutural cerebral. Se existe, é generalizada ou focal? Se focal, onde se localiza e qual o tamanho da lesão. 
  2. Determinar os efeitos das convulsões sobre o próprio cérebro, danos celulares causados pela própria convulsão, o grau de perda neuronal, como nos casos de esclerose hipocampal.
  3. Entender quais são as lesões epileptogênicas e quais anormalidades da estrutura e função definem tais áreas. 
  4. Identificar se as mais importantes áreas corticais cerebrais, as Áreas Nobres, como as do movimento, da fala, da memória, por exemplo, podem ser preservadas caso haja indicação de um procedimento cirúrgico para tratamento de convulsões intratáveis pelos métodos clínicos convencionais. 

O que evitar durante uma crise convulsiva

Quando alguém está em crise, é importante levar em consideração alguns pontos: nunca tente controlar seus movimentos ou colocar as mãos na boca dessa pessoa. Além disso, se possível, minimize quaisquer estímulos visuais ou sonoros e mantenha o ambiente calmo para reduzir as respostas cerebrais.

Mantenha o paciente longe de qualquer circunstâncias que possa agravar sua condição, como móveis, paredes, fogão, máquinas em movimento, desníveis, áreas de tráfego e piscinas.

O que fazer em caso de convulsão

É fundamental manter a calma e trabalhar duro para ajudar o paciente, e a melhor maneira de fazer isso é colocar um travesseiro sob a cabeça dele e virar o corpo para um dos lados para evitar que ele se engasgue com a própria saliva.

Na sequência, chame um profissional da área médica que tenha experiência com situações semelhantes para recuperação do paciente e devido encaminhamento familiar ou hospitalar, dependendo da condição do paciente.

Realize seus exames

O CETAC possui sete aparelhos de Ressonância Magnética todos modernizados com programas de Inteligência Artificial. Dois destes aparelhos são de 3.0T, especialmente desenvolvidos para detectar mínimas lesões cerebrais, como nos casos da esclerose hipocampal, e realizar a Ressonância Magnética Funcional.

Possui ainda aparelhos de PET CT e SPECT cerebral para ampliar a gama de investigação funcional do cérebro.

Investigue as causas das convulsões. Procure um neurologista e  marque seu exames no CETAC.

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