A tomossíntese mamária auxilia na detecção precoce de tumores menores e na redução da mortalidade| Foto: Shutterstock
  • Por CETAC
  • 17/02/2023 13:36
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O câncer de mama, principal causa de morte por câncer na população feminina, apresenta índices crescentes de incidência no Brasil e em todo o mundo. A doença acomete uma em cada oito mulheres americanas, com taxa de mortalidade de cerca de 30%, e há projeção de aumento dessas estatísticas.

Fatores de risco do câncer de mama

No Brasil, explica a Dra. Tatiana Meyer Tolentino, especialista em doenças da mama do CETAC – Centro de Diagnóstico por Imagem, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) o aumento tem sido, em parte, atribuído à crescente urbanização e às mudanças no hábito de vida da população feminina que tem optado por ter filhos em idade mais avançada.

A doença tem origem multifatorial, sendo influenciada por fatores hereditários e por outros grupos considerados esporádicos como hábitos alimentares, uso abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo.

Seu desenvolvimento é também fortemente influenciado pelo número de ciclos ovulatórios, sendo a nuliparidade, a menarca precoce e a menopausa tardia consideradas fatores de risco relativos.

Como os mecanismos que desencadeiam seu aparecimento não estão plenamente estabelecidos e nem sempre podem ser controlados, a doença não é passível de prevenção primária. Assim, o diagnóstico da doença em fase inicial por exames de rastreamento (prevenção secundária), quando as chances de cura são maiores, ainda é o único recurso capaz de promover a redução nos seus índices de mortalidade.

Exames de detecção

O rastreamento do câncer de mama pode ser feito das seguintes formas:

  • Autoexame ou exame clínico periódico realizado pela própria pessoa ou por profissional da área de saúde que tem baixo custo, mas necessita de treinamento eficaz e não têm demonstrado contribuir para a redução da mortalidade por detectar sinais da doença já em estágio palpável;
  • Mamografia: único método isolado considerado eficaz no rastreamento da doença,
  • Ultrassonografia: tem sido utilizada em pacientes com mamas densas;
  • Ressonância magnética: utilizada no rastreamento da doença em pacientes de alto risco e naqueles casos de lesões já identificadas nos outros métodos e que necessitam de melhor caracterização diagnóstica.

Evolução do diagnóstico: tomossíntese mamária

Com o surgimento dos modernos aparelhos digitais, a mamografia deu um salto de qualidade: com imagens 3D de alta resolução, o especialista está menos vulnerável a erros de interpretação diagnóstica, criando uma melhor expectativa no combate à doença.

Equipamentos que permitem a obtenção da tomografia computadorizada das mamas (tomossíntese) e imagens tridimensionais fizeram com que o método avançasse extraordinariamente em qualidade e em eficiência.

Com essa mamografia tomográfica fica mais fácil a identificação de pequenos tumores, principalmente os de mamas mais densas, impedindo que tais lesões sejam confundidas com simples sobreposições de estruturas glandulares normais.

Resta ressaltar que pela utilização de softwares específicos para os aparelhos de tomossíntese a dose de radiação é bastante reduzida, estando dentro dos parâmetros exigidos pelo Food and Drug Admnistration (FDA), dos Estados Unidos.

Faça a tomossíntese mamária no CETAC

O CETAC – Centro de Diagnóstico por Imagem, com cerca de 45 anos de pioneirismo constante e com o objetivo de melhor atender suas pacientes, adquiriu um aparelho de tomossíntese modelo SELENIA DIMENSIONS da HOLOGIC, que proporciona uma imagem digital excepcional, representando um avanço em imagiologia mamária a serviço de todas as pacientes que necessitem desses exames.

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