Recentemente iniciamos na Choice uma série de conteúdos para falar e também ouvir sobre um tema interessante e necessário: o profissional do futuro. Foi assim no evento Talk Choice, e também no artigo publicado; O que o mercado espera do gestor do futuro. Mas não paramos por aí, mais conteúdo está sendo produzido sobre a temática em nossas plataformas digitais.
Esse tema chamou atenção pois, entendemos que falar sobre as habilidades e competências do profissional do futuro é importante para quem deseja se preparar para um cenário de profunda mudança, é isso que mostra algumas pesquisas recentes. Um estudo encomendado para o IFTF (Institute for the Future) voltado a mapear o impacto que as novas tecnologias devem ter na vida e no trabalho das pessoas. Este estudo mostra que até 2030, graças ao avanço tecnológico, aproximadamente 85% das profissões serão novas, ou seja, ainda nem foram inventadas. Até 2025, uma em cada três vagas vai ser substituída por novas tecnologias, é o que prevêuma das maiores empresas de consultoria do mundo, a Ernert & Young.
Talvez você esteja se perguntando se essa mudança será tão radical assim. Claro que só o tempo vai dizer. Porém é grande a possibilidade de que a forma como trabalhamos e vivemos pode mudar muito além do que imaginamos. Digo isso, não só olhando para os possíveis cenários do futuro, mas já sentindo e vivendo essa mudança em nosso dia a dia.
Além de todo conteúdo sobre o tema que está disponível, nosso objetivo agora é tentar enxergar o que talvez não estamos percebendo sobre as habilidades desse profissional do futuro. Pois já está nítido que a mudança é certa, mas qual será a postura que podemos ter para não perder essa grande onda de inovações?
Pensando nessas habilidades que são essenciais para esse profissional ficar atualizado, arrisco dizer que uma delas será primordial: Aprender a aprender.
Creio que nem precisamos esperar os próximos anos para incorporar essa habilidade. Já faz um bom tempo que só uma graduação não é o suficiente para diversas carreiras. Além da sua formação, o profissional precisa continuar aprendendo e não parar mais de evoluir. Isso pode parecer lógico, mas na prática talvez não seja. Pare para pensar que ao longo da nossa jornada adquirimos muita experiência, isso pode ser muito bom, mas o que pode não ser bom é se você não está disposto a repensar algumas verdades absolutas, e quem sabe criamos o que chamamos de crenças limitantes. Isso se torna complexo quando agimos baseado nessa verdade por experiência própria, o que é natural. Porém a sugestão é repensar tudo que aprendemos, isso se deve justamente a esse momento de profunda mudança que já estamos vivendo. Mais um ponto que é importante ressaltar, aprender e reaprender também exige de nós humildade para estar aberto ao novo.
“Vivemos em uma bolha, mas a pior bolha é a de repertório”
Essa frase foi dita por Fernando Kimura, durante sua palestra no RD Summit. Segue um trecho do artigo produzido pela equipe que fez a cobertura do evento ''Para quebrar esse ciclo, a dica principal trazida em sua apresentação é de que se busque o conhecimento por vias não tão óbvias e básicas. É importante sair um pouco da bolha que as redes sociais nos colocam e explorar outros pontos de vista: converse com pessoas que possuem opiniões diferentes da sua, visite mostras de arte e explore a cultura de uma forma mais abrangente. Explorar novos conhecimentos é essencial para desenvolver seu repertório.'' Fernando completa com essa frase que nos inspira: “quem tem arte, não tem roteiro pobre”.
Para continuar aprendendo entendemos que nossa postura vai além de ser bem informado, precisamos gostar de pessoas, se relacionar, ser curioso para ter mais dúvidas e assim descobrir novas respostas.
Nunca foi tão importante ter um propósito para a sua carreira ou para a sua empresa, que faça sentido trabalhar, que seja uma realização pessoal dedicar o conhecimento que está sendo adquirido para esse propósito.
Dudson Seraine CEO da Choice Academia de Profissões