Ser reprovado no exame de visão do Detran na hora da renovação da carteira de motorista é uma situação que pega muitas pessoas de surpresa, principalmente dentro do grupo de motoristas com mais de 65 anos de idade, que precisa renovar a habilitação a cada três anos. Em geral, são cidadãos que já possuem algum tipo de distúrbio de visão e que não buscaram o tratamento adequado ou que desenvolveram uma doença ocular recentemente.
O teste de visão faz parte da avaliação de aptidão física, realizada pelo médico do tráfego. O teste analisa as condições da visão central e periférica do motorista, de acordo com a categoria da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). A reprovação no exame pode ser um indicativo de problemas de refração visual ou alguma doença.
De acordo com o médico oftalmologista em Curitiba, Dr. Marco Canto, a reprovação no exame visual é um alerta e deve ser usado em benefício do motorista. Buscar um exame oftalmológico completo é fundamental nesses casos, para que o médico possa definir a qualidade e a quantidade de visão do paciente.
“A maior parte das reprovações nos exames visuais do Detran acontece por causa de erros refrativos, ou seja, é necessário fazer a correção do grau dos óculos ou a receita de novos óculos para os casos de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Também há situações nas quais os problemas de visão são mais graves, podendo levar a uma perda definitiva da visão”, explica o médico Marco Canto.
Fazer periodicamente o exame oftalmológico de rotina é importante para evitar o agravamento de doenças, além de ser uma forma de garantir a boa condição da visão na hora do exame no Detran.
Exigências do exame de visão do Detran
Para que o motorista seja aprovado no exame de visão do Detran, ele precisa passar no teste visual de acordo com a categoria da carteira de motorista e provar que sua visão é suficiente para dirigir com segurança e evitar acidentes.
Dr. Geraldo Canto traz algumas informações sobre o Teste Visual realizado pelo médico de tráfego:
- Acuidade visual para longe medida através da tabela de Snelen, representa a capacidade de ler letras, números ou símbolos a uma certa distância. Pode ser com ou sem óculos. Categorias do tipo C, D e E têm uma exigência maior.
- Categoria A (moto)
- Categoria B (carro de passeio)
AV igual ou superior a 20/40 em cada um dos olhos ou igual ou superior a 20/30 no melhor olho. Visão periférica de campo visual horizontal igual ou superior a 60 graus, 120 em cada um dos olhos ou igual ou superior a 120 graus em um olho.
- Categoria C (veículos de carga acima de 3,5 toneladas)
- Categoria D (veículos com mais de 8 passageiros)
- Categoria E (veículos com unidade acoplada acima de 6 toneladas)
AV igual ou superior a 20/30 em cada um dos olhos ou AV superior a 20/30 em um olho e igual ou superior a 20/40 no outro olho. Visão periférica de campo visual horizontal igual ou superior a 120 graus em cada um dos olhos.
Por motivos de segurança, algumas restrições podem ser impostas pelo médico de tráfego e irão constar no verso da carteira, como:
- “Obrigatório o uso de lentes corretivas”, óculos ou lentes de contato, letra “A”
- “Vedado dirigir após o pôr do sol”, letra “U”
- “Obrigatório o uso de viseira protetora sem limitação de campo visual”, letra “V” (indicado para motociclistas que perderam a visão de um dos olhos com menos de 90 dias)
Campo visual - Através de um equipamento que emite luzes laterais, avalia-se a capacidade de percepção de veículos e objetos que estejam ao seu redor.
Teste de ofuscamento - Representa a capacidade em recuperar a visão após ser confrontado por uma luz forte, principalmente útil para testar condições de visão noturna.
Teste de cores -O mais importante é conseguir distinguir as cores do semáforo: verde, amarelo e vermelho. Pequenas confusões com cores, chamadas de daltonismo leve, não são limitadoras.
Consulta com oftalmologista em Curitiba
Caso tenha reprovado no teste do DETRAN, o ideal é realizar um exame com um oftalmologista. Ele vai diagnosticar o problema e lhe ajudar a resolver sua dificuldade visual, seja com óculos ou algum tratamento.
“Sempre sugiro uma consulta periódica dois meses antes do teste do Detran, assim é possível detectar algo diferente e atualizar a receita dos óculos e lentes antes do exame”, explica o médico oftalmologista, Dr. Geraldo Canto.
Motoristas que não estejam dentro das condições exigidas têm maior chance de causar um acidente, sair da estrada ou ter uma colisão. Por isso, consulte sempre seu oftalmologista!
Tradição, Respeito e Confiança – Clínica Canto
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Clinica Canto Oftalmologia
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