Cerca de 34 milhões de brasileiros adultos perderam 13 ou mais dentes. Outras 14 milhões de pessoas vivem sem nenhum e, por isso, precisam de algum tipo de prótese ou implante dentário, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE.
Para essas pessoas, a reabilitação oral representa muito mais que voltar a mastigar bem os alimentos e absorver os nutrientes deles: é a recuperação da vontade de sorrir, de conversar e da autoestima.
O medo da cadeira do dentista ainda impede que muitos pacientes cuidem da saúde bucal como deveriam. Por esse motivo, deixam de realizar desde procedimentos básicos, como profilaxia e restaurações, até intervenções mais complexas, como a colocação de implantes.
Se assim como essas pessoas, você tem o desejo e a necessidade de repor um ou mais dentes perdidos com o implante dentário, mas não faz porque tem medo, este conteúdo vai te ajudar a entender que, por meio da sedação, é possível resolver seu problema sem desconforto ou dor.
O que é um implante dentário?
Também conhecido como terceira dentição, o implante dentário é uma estrutura ou suporte de metal, na maioria dos casos feito de titânio, que substitui a raiz e, assim, fornece um suporte estável para a colocação do dente artificial.
O implante é uma espécie de pino posicionado cirurgicamente no osso maxilar, abaixo da gengiva, que oferece a estabilidade necessária para colocação de próteses parciais ou totais, sem que elas deslizem ou mudem de posição na boca.
Dente provisório
Esse tipo de dente tem a duração preestabelecida, já que ele tem a função de ocupar temporariamente o espaço vago, manter a estética da boca e deixar o contorno da gengiva adequado para a chegada do dente definitivo.
O dente provisório costuma ser usado em três ocasiões: após uma extração, antes de receber uma prótese definitiva e na colocação de um implante dentário.
No último caso, antes do cirurgião dentista colocar o dente definitivo, ele precisa aguardar a osseointegração, que é o processo de união entre o osso e o pino de titânio (nova raiz dentária).
Como é feito o implante dentário?
A colocação do implante em um ou mais dentes é feita com aplicação de anestesia local e, em algumas situações, por meio da sedação do paciente, para maior conforto e segurança. Nesse caso, a cirurgia é acompanhada por um médico anestesista.
Após anestesia, é feita a remoção dos dentes comprometidos. No entanto, a colocação dos implantes (pinos) pode ser feita logo após a extração ou depois de alguns meses (aguardar a regeneração do osso da região).
Recuperação e cicatrização do implante
Os cuidados recomendados pelo cirurgião-dentista no pós-operatório de implantação de um ou mais dentes são decisivos para uma recuperação sem complicações e boa cicatrização da área:
- Nos primeiros sete dias deve-se evitar líquidos quentes, com gás ou muito ácido, assim como também alimentos duros, crocantes, quentes ou ácidos;
- Deve-se colocar gelo por fora da área operada nas primeiras 24 horas;
- Não se deve mastigar do mesmo lado do procedimento, principalmente no primeiro mês após a cirurgia;
- Não se deve consumir bebidas alcoólicas ou fumar durante o período de cicatrização.
Implante dentário dói?
Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, implantar dentes não dói. A cirurgia é realizada com anestesia local e, se for o caso, o dentista ainda prescreve medicamentos analgésicos horas antes do procedimento e uma injeção de anti-inflamatório, para garantir maior conforto ao paciente.
É possível realizar a cirurgia com dois tipos de anestesia:
- Local: a medicação aplicada interrompe a sensibilidade da área e impede temporariamente a transmissão da sensação de dor
- para o cérebro do paciente.
- Sedação venosa consciente: permite uma experiência ainda mais tranquila. Além da anestesia local, o anestesiologista aplica um sedativo na veia do paciente, que fica sonolento, mas sem perder completamente a consciência.
Como é feita a sedação?
O anestesiologista é quem aplica o sedativo direto na veia, para garantir a eficácia do procedimento. Esse médico também acompanha o implantodontista durante toda cirurgia, enquanto monitora os sinais vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca e oxigenação do sangue.
Além de relaxar e reduzir a ansiedade durante a colocação do implante, a sedação ajuda a eliminar a dor, oferece mais segurança, conforto e não tem contraindicação. Isso significa que qualquer pessoa pode optar por essa técnica.
Quando fazer um implante dentário?
Não existe um momento certo para colocação de implante no dente. O dentista é quem deve avaliar a necessidade. De modo geral, a técnica é recomendada nos casos de perda dentária parcial (um ou alguns dentes) ou total, que acontece por diferentes motivos:
- Doença periodontal;
- Acidente ou trauma;
- Cáries;
- Infecções;
- Bruxismo.
Idade ideal
Não existe limite de idade para colocação de implante dentário, apenas idade mínima, que é de 18 anos para mulheres e 21 para homens. É nessa fase da vida que a dentição definitiva fica completa, com o nascimento dos 4 últimos dentes molares (sisos).
Além disso, os pinos de titânio são instalados no osso, que precisa completar sua fase de crescimento, ou seja, a idade óssea ideal.
Por não ter idade máxima para realização da cirurgia, o dentista precisa considerar os aspectos gerais do quadro de saúde do paciente, como doenças pré-existentes e medicamentos utilizados.
Antes e depois do implante dentário
Os impactos causados pela colocação de implantes nos dentes vão além da parte estética, pois beneficiam também a saúde sistêmica do paciente.
Antes:
Quando alguém perde um ou vários dentes enfrenta problemas como: desajuste da mordida; dificuldade para mastigar e realizar a digestão; mastigação unilateral, com sobrecarga dos músculos envolvidos, o que provoca tontura, dor de cabeça, entre outros sintomas; vergonha de sorrir e se relacionar.
Depois:
Após substituir os dentes perdidos, o paciente recupera a autoestima e a confiança, restabelece as funções mastigatórias, melhora a absorção dos nutrientes e a digestão, além de beneficiar a estética do rosto.
Duração do implante dentário
A durabilidade do implante dentário depende de alguns fatores. Um dos principais é a realização da manutenção adequada, ou seja, a higienização e limpeza, além de evitar o uso de cigarro. Mesmo assim, esse é um procedimento de longa duração.
Quem não pode fazer implante no dente?
Alguns pacientes possuem fatores de risco capazes de comprometer o resultado do procedimento ou, até mesmo, gerar complicações de saúde. O fumante é um bom exemplo. Ele, provavelmente, terá dificuldade para sustentar os pinos a longo prazo.
Isso porque a chance de desenvolver algum problema na osseointegração dos implantes é bem maior, já que o tabaco e o calor gerado promovem modificações químicas nos tecidos e nas células da região da boca, o que dificulta a cicatrização.
Outros casos em que a colocação de implantes não é recomendada ou precisa ser avaliada com mais cautela:
- Pessoas sem bons hábitos de saúde bucal;
- Quem tem osteoporose ou outra doença de fragilidade óssea, que precisa tomar medicamentos da classe bifosfonatos;
- Quem tem doenças preexistentes, como hipertensão, diabetes ou problemas cardíacos;
- Pessoas idosas com algum comprometimento cardíaco e pulmonar.
Qual valor de um implante dentário?
O Código de Ética da Odontologia não permite que os profissionais divulguem o preço de seus serviços, porque o dentista precisa avaliar as condições de saúde bucal do paciente e o tipo de material utilizado no procedimento.
No caso da cirurgia de implante dentário em Curitiba/PR, o valor desse tipo de procedimento pode variar de R$ 800 a R$ 3.500, de acordo com a técnica utilizada e a origem do material (nacional ou internacional).
Dr. Eduardo Gurkewicz, Cirurgião Dentista (CRO PR – 5420). Pioneiro no Brasil em Implantodontia, com mais de 30 mil implantes dentários realizados e mais de 36 anos de dedicação à saúde bucal.
A Clínica Odontowicz fica localizada na Rua do Herval, 865 Cristo Rei, em Curitiba/PR. Entre em contato e saiba mais sobre o tratamento de implantodontia.