A sociedade vive um caminho praticamente sem volta no consumo da energia elétrica. Na última década, o Brasil teve crescimento anual em média perto dos 5% e a tendência é que esse cenário de avanço siga até 2034. De acordo com o Plano Decenal de Expansão da Energia (PDE 2034), documento elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética, que integra o Ministério de Minas e Energia, o consumo de eletricidade no país deverá ter crescimento médio anual de 3,4% até lá tendo como cenário de referência o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a uma taxa média de 2,8% por ano nesse período.
“A gente [sociedade] está cada vez mais eletrointensivo e sem perceber. Trocou o forno a gás pelo elétrico, ar condicionado que era artigo de luxo hoje já é item obrigatório seja para aquecer ou para esfriar, fora outros aparelhos e mais recentemente até os automóveis. A gente se tornou cada vez mais dependente da energia, que pontualmente cresce mais no verão”, diz Roberto Corrêa, diretor-geral da Cogecom, cooperativa de geração de energia renovável compartilhada.
Como reduzir a fatura de energia
É na Cogecom, por exemplo, que vários clientes, pessoas físicas ou jurídicas, têm encontrado uma solução para economizar na fatura de energia, uma vez que diminuir o consumo é tarefa indesejada ou quase impraticável.
No restaurante curitibano La Rampa, com mais de duas décadas de existência e há cerca de um como cooperado, o proprietário Mauro Alfredo Woellner tem percebido o recuo da conta. “Meu gasto não chega a ser muito alto, opero só no almoço, mas numa empresa pequena qualquer percentual ajuda. Eu diria que estou economizando em torno de 20% do que gastava anteriormente”, afirma.
Já no Mercado Fri’s, comércio que tem consumo maior de energia em virtude da quantidade de freezers e demais equipamentos necessários para conservação de alimentos, a parceria é desde a inauguração. “Nós conhecíamos a Cogecom através de um sócio e desde a abertura do Fri's [abril de 2021] já sabíamos dos benefícios da economia e da sustentabilidade. A parceria é super interessante, atendimento super especializado e recomendo sempre”, relata o sócio-proprietário Gustavo Friesen.
Garantia com geração de energia através de parcerias e zero investimento
A cooperativa gera energia em pequenas usinas renováveis (solar, eólica, hidráulica, etc.), que é injetada na rede da concessionária e convertida em créditos de energia. Esses créditos são então direcionados para as unidades consumidoras cooperadas. A Cogecom gerencia esses créditos, utilizando-os para reduzir os custos na fatura de energia de seus cooperados.
“Na Cogecom você tem uma certeza, está sempre pagando mais barato do que você pagaria para a concessionária. Se aumentar o consumo de energia é algo inevitável, porque a gente está numa constante de crescer o nosso consumo de energia elétrica, é possível economizar mesmo aumentando o consumo. É uma opção que você pode ter com a Cogecom, porque nós vamos sempre entregar a energia com um percentual mais barato do que a concessionária”, afirma Corrêa.
Além de não precisar realizar qualquer tipo de investimento, como fazer a instalação de painéis solares fotovoltaicos, no caso de quem tem espaço e recursos para isso, outra vantagem de se tornar um cooperado é poder aumentar o consumo sem a preocupação de ter que fazer novos investimentos e intervenções estruturais para aumentar a potência instalada.
Com a garantia de produzir a própria energia que entrega – atualmente são mais de 405 MW (Megawatts) de potência instalada – o cooperado tem a segurança de que terá a carga necessária injetada em sua unidade consumidora e não precisa se preocupar com eventuais aumentos no consumo. “A geração distribuída compartilhada é ilimitada, se você aumentar o consumo em 10%, 20% [ou mais], garantimos a entrega sem necessidade de informar à cooperativa. A economia é garantida, independentemente do quanto de energia você precise”, complementa o cofundador e diretor-geral da empresa. Para aderir e começar a economizar com a Cogecom, basta acessar o site cogecom.com.br, preencher o formulário e aproveitar a economia de imediato.
Longo prazo mostra que energia elétrica sobe mais que inflação
Economizar na fatura de energia elétrica pode ser mais importante do que parece, pois ter um desconto todo mês na fatura desse serviço essencial é praticamente uma garantia de não só se proteger como até bater a inflação do setor.
No ano passado, apesar de termos tido no Brasil todas as bandeiras tarifárias vigentes ao longo do ano, o preço da energia elétrica teve redução de 0,37%, abaixo da inflação acumulada em 2024 de 4,83%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mas considerando o histórico do Brasil, essa está longe de ser a regra. Em 2023, por exemplo, a tarifa de energia elétrica residencial acumulou aumento de 9,52%, mais que o dobro do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) daquele ano, de 4,62%.
Já entre 2015 e 2022, um estudo da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) mostrou que houve uma elevação de 70% na tarifa residencial, contra um IPCA de 58% no mesmo período – e essa diferença só não foi bem maior porque em 2022 a Lei Complementar 194/2022 trouxe mudanças na tributação da energia elétrica e ajudou o preço a cair 19% naquele ano.
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