Reduzir custos fixos sem ter qualquer tipo de restrição ou corte em determinada área é um desejo de qualquer empreendedor ou gestor de uma empresa. No caso da energia elétrica isso já é uma realidade, que ano a ano vem ganhando mais adeptos, seja por meio do mercado livre no caso de grandes consumidores ou de outras maneiras, como a geração distribuída, acessível a um maior número de consumidores, incluindo os de demanda e gastos menores.
Como reduzir conta de energia elétrica
Uma maneira de acessar esse mercado sem ter que fazer qualquer tipo de investimento inicial, como a aquisição e instalação de painéis solares fotovoltaicos, por exemplo, é fazer parte de uma cooperativa, como a Cogecom. Fundada no Paraná em 2017 com o objetivo de impulsionar a geração e compartilhamento de energia limpa, a cooperativa já atendia, no fim de 2024, mais de 50 mil unidades consumidoras em oito estados do Sul, Centro-Oeste, além de Minas Gerais e São Paulo.
“A geração distribuída compartilhada, que é o que a Cogecom faz, permite distribuir energia para os nossos cooperados, unidades consumidoras que não possuem geração própria. É a primeira oportunidade do pequeno consumidor brasileiro optar por uma escolha. Até então, no nosso mercado, a decisão já estava tomada. A energia que consumimos vinha da concessionária e, independentemente de gostar do preço e do serviço, não havia o que fazer, era obrigado a consumir”, diz Roberto Corrêa, diretor-geral da cooperativa.
Com pequenas usinas parceiras de geração de energia limpa a partir de fontes renováveis como solar, hidráulica, eólica e de biomassa, a Cogecom gera energia e o excedente é entregue às concessionárias, para distribuição aos demais consumidores. Esse excedente gera créditos de energia às usinas que são compartilhados com os cooperados, ou seja, além de contar com energia limpa em suas empresas e/ou residências, conseguem por um custo menor – até 20% mais barato.
Uma das empresas que se interessou por este ‘benefício duplo’ há mais de cinco anos foi a rede Lojas MM, varejista do ramo de móveis, eletros e portáteis. “Temos mais de 200 lojas em todo o Brasil e precisávamos de atendimento em nossa plenitude. A cooperativa nos ajudou muito, principalmente em dois aspectos: na economia de gastos e também pelo fato de que hoje, cada vez mais, nossos clientes buscam empresas que sejam sustentáveis, que não tenham apenas questões comerciais em voga”, explica o CEO do grupo MM, Marcio Pauliki.
“A partir desse momento também atendemos essa demanda do ESG [Governança ambiental, social e corporativa, em inglês], unindo o útil ao agradável com economia e sustentabilidade, tão importante nesse novo mercado, nessa revolução silenciosa”, complementa Pauliki.
A preocupação com o meio ambiente também foi algo que motivou o mercado Fri’s, na capital paranaense, parceiro da Cogecom desde a abertura da loja em 2021. “O nome Fri’s vem de fácil, rápido, indispensável e sustentável. Por isso trabalhamos com energia renovável e também em outras frentes, como por exemplo com food to save, que é para eliminar perdas de alimentos. Então, a sustentabilidade sim, ela está dentro do nosso nome e também bastante alinhado com o que a gente acredita. Realmente, a Cogecom nos traz resultados bem interessantes, tanto em termos econômicos quanto em sustentabilidade”, relata o sócio-proprietário Gustavo Friesen.
Fenômeno é parecido com o da telefonia
Na visão de Corrêa, a mudança pela qual o mercado da energia elétrica está passando é muito parecida com o que aconteceu com a telefonia. “Nascemos no cenário em que se comprava uma linha telefônica e não tinha opção a não ser contratar a estatal. Com a abertura gradual do mercado passamos a ter uma série de opções, melhorando o serviço, com mais locais, mais conectividade, ficou mais barato e o consumidor passou a ter liberdade para escolher”, diz.
“A energia elétrica está passando pelo mesmo caminho, o cliente pode optar por um fornecimento mais barato, renovável e o futuro é só crescer. É uma oportunidade de pagar menos e ter energia renovável, sem nenhum investimento e sem fidelização, crescimento constante ano após ano. No final do período de um ano, por exemplo, no pior cenário o cooperado vai deixar de pagar uma conta nesse período, é bastante significativo”, finaliza Corrêa, lembrando que desde sua fundação mais de 28 mil toneladas de CO2 foram neutralizadas pela cooperativa a partir da geração e consumo de energia limpa.
A Cogecom, com mais de 350 milhões de kWh (kilowatt-hora) gerados, oferece exclusivamente energia renovável proveniente de usinas já conectadas à rede e gerando créditos. O serviço bem prestado já rendeu à cooperativa dois prêmios ‘Líderes da Energia’ na categoria ESG, nos anos de 2023 e 2024. Para aderir ao desconto na conta de luz, basta acessar o site da Cogecom e preencher o formulário.
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