Categorizados por alguns profissionais de saúde como “o mal do século”, os transtornos psicológicos e emocionais são mais comuns do que se imagina.
De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde realizada pelo IBGE, em 2019, 16,3 milhões de adultos brasileiros sofriam de depressão. No mesmo ano, a Organização Mundial da Saúde constatou que quase 19 milhões de pessoas no país conviviam com quadros de ansiedade, posicionando o Brasil no topo do ranking mundial do diagnóstico.
Os dados mostram o que muita gente já sente na pele: levar uma vida plena, feliz e realizada não é tarefa fácil. Para frear esse cenário, muitos educadores já estão desenvolvendo práticas pedagógicas que trabalham algumas habilidades importantes para que os números não se repitam no futuro.
Escolas inovadoras têm focado seus planos de ensino no desenvolvimento de competências socioemocionais, que vão criar uma geração mais confiante, enérgica e boa em administrar problemas. Será que a instituição em que seu filho estuda já abraçou essa metodologia?
Conheça a escola que já trabalha competências socioemocionais no Paraná
O que são competências socioemocionais?
Quando o assunto é ensino tradicional, é comum que o enfoque seja no desenvolvimento das chamadas competências cognitivas — ou seja, na capacidade de assimilar os conteúdos que são ensinados em sala de aula.
Contudo, em fases formativas como a infância e a adolescência, as competências socioemocionais também são importantes, com um papel fundamental na maneira como um indivíduo vai crescer, se desenvolver e se movimentar pelo mundo. Essas competências são os critérios que definem como a criança vai se comportar e se relacionar consigo mesma e com os outros.
Da psicologia à pedagogia, diversas áreas de estudo abordam e definem o que é uma competência socioemocional. De modo geral, esses critérios passam por questões como:
- Ser capaz de reconhecer as emoções e conseguir lidar com elas, tanto em si mesmo quanto nos outros;
- Ter a capacidade de fazer autocríticas, analisar os próprios comportamentos com inteligência emocional e também reconhecer seu próprio valor, sem menosprezar seus talentos, qualidades e aptidões;
- Se posicionar como um indivíduo ativo, independente e autônomo, capaz de fazer as próprias escolhas, mas também de se responsabilizar por elas;
- Saber lidar com os conflitos que fazem parte do cotidiano sem se desestabilizar e construir a habilidade de resolver problemas de formas criativas;
- Ter empatia, compreender a importância da coletividade, dialogar, acolher e desenvolver um espírito de colaboração e ajuda, mas também de liderança;
- Ser confiante, eloquente, comunicativo, resiliente e determinado, para superar os desafios típicos da vida com mais tranquilidade e menos frustrações.
Ao contrário do que muita gente pensa, uma boa saúde emocional é um bem valioso que pode ser ensinado, cultivado e trabalhado desde o início da vida. É claro que é impossível prever e evitar alguns traumas, tristezas ou períodos difíceis, mas é viável crescer com ferramentas que facilitam e suavizam a passagem por esses obstáculos.
Como a escola ensina competências socioemocionais
Em Curitiba, uma das instituições de ensino que tem se destacado no desenvolvimento dessas habilidades é o Colégio Amplação, localizado no bairro planejado Neoville.
Para trabalhar a evolução da saúde socioemocional, a escola aposta em projetos multidisciplinares, integrando matérias e proporcionando aos alunos experiências que os preparam para os desafios da vida real. Assim, as crianças não ficam presas ao teórico, mas aprendem na prática o que significa ser um cidadão.
Um dos caminhos para isso passa por um recurso utilizado em algumas das melhores escolas do mundo: o chamado storytelling for education, ou, em tradução livre, o uso de narrativas voltadas à educação.
Com a ajuda dessa metodologia, os estudantes aprendem por meio de uma habilidade que acompanha a humanidade desde os primórdios — o interesse pela contação de histórias. Sempre orientada pelo professor, a prática é adotada para assegurar o interesse e promover a conexão emocional entre o aluno e os personagens, educadores e colegas que estão compartilhando aquele momento.
Nesses moldes, o estudante sai das aulas mais criativo, curioso, empático e preparado para construir uma trajetória existencial com muito mais bem-estar, satisfação, autonomia, sabedoria e responsabilidade.
Saiba mais sobre a educação socioemocional no Colégio Amplação
Já as aulas e oficinas de empreendedorismo, artes e esportes trabalham com o estímulo à auto representação, que permite que o aluno se analise, conheça, reconheça e aceite suas características como são, aumentando sua autoestima.
Trabalhar o socioemocional desde cedo é a saída para que a criança consiga concretizar todo seu potencial sem adoecer seu psicológico, desenvolvendo a tendência de ser um adulto mais tranquilo, leve, feliz e bem-sucedido. Se interessou? O Colégio Amplação está aceitando novas matrículas. Para conversar sobre as vagas, é só preencher o formulário disponível no site e aguardar mais informações.