O mundo vive hoje o que se chama de revolução industrial 4.0, em que mudanças de cunho tecnológico têm acontecido de forma muito rápida. Alguns exemplos são a internet das coisas (IoT – se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet), inteligência artificial, biotecnologia e neurotecnologia.
Diante desse quadro, haverá uma mudança estrutural no mercado de trabalho. Máquinas farão algumas coisas que o ser humano fazia. Mas, isso não é novidade em termos históricos, explica Rogerio Pereira da Cunha, assessor pedagógico de História da Educação Fundamental e professor de História do Ensino Médio do Colégio Positivo. “Várias profissões já surgiram e desapareceram”.
Ele completa que quando se fala em educação 4.0, ela é a forma de preparar os jovens para esse mundo diferente. “Ainda somos incapazes de prever como será. O que temos certeza é que esse mundo novo vai exigir algumas habilidades como empatia, escuta ativa, pensamento crítico e certa orientação sobre o setor terciário de serviços”, diz.
Mão na massa
Ou seja, a educação 4.0 está preparando o indivíduo mais para habilidades humanas do que para habilidades técnicas, já que estas serão executadas pela máquina. “Neste sentido a chamada cultura maker se relaciona com a educação 4.0 trazendo o aluno como protagonista da construção do seu aprendizado. Ele vai aprender a aprender. Desenvolver o autodidatismo”, complementa.
No Colégio Positivo, a cultura maker é ensinada por meio de projetos “mão na massa”, além de experiências diversas com a tecnologia. O movimento maker nada mais é do que a cultura do “faça você mesmo”, que estimula a produção prática e manual, fazendo criar, consertar e modificar objetos, desenvolvendo projetos com suas próprias mãos. Um exemplo é o brinquedo Lego, no qual as crianças – e adultos também – usam as peças de plástico para construir objetos e cidades, desenvolvendo qualidades como liderança, proatividade, raciocínio lógico e organização de ideias.
Aluno mais ativo
Outro exemplo é o aluno como personagem principal. Em uma aula de história, por exemplo, em vez do professor apenas passar o conteúdo, ele pega fontes históricas produzidas dentro de um determinado contexto e apresenta algumas questões norteadoras. O aluno então faz uma análise do material e ele próprio vai buscar as respostas. “Isso faz com o que o aluno se conecte mais com o conteúdo, ele é mais ativo neste processo”, diz o professor Rogério.
E ter uma escola preparada para estas situações desafiadoras do mundo será um diferencial. É por isso que conceitos da educação 4.0 são ofertados desde os anos iniciais no Colégio Positivo. O aluno é inserido em um espaço de inúmeros estímulos, que buscam despertar novas interações e criar conhecimentos, e também ampliá-los por meio do trabalho com múltiplas linguagens, raciocínio lógico e crítico. Assim, ele se destacará no mundo que está por vir.