Se você pretende trocar o carro, seja por um modelo mais novo, maior ou mais econômico, a melhor saída é através de um consórcio. Isto porque a modalidade de compra em grupo oferece a chance de escapar dos juros de financiamentos e ainda garante que a compra seja feita de forma planejada e com descontos. É o que explica o supervisor do Consórcio Servopa, Luiz Alberto Fernandes.
Para o profissional, com uma carta de créditos contemplada, os motoristas podem negociar melhores preços. “A carta de consórcio equivale a um pagamento à vista. E se o valor da carta é maior que o preço do veículo, por exemplo, você ainda pode usar o restante para pagar os custos com a documentação”, conta.
Para ajudar a programar esta troca de forma econômica, o supervisor listou as três dúvidas mais comuns antes da aquisição de um consórcio de automóveis. Confira!
Qual o momento certo para trocar de carro?
Se você comprou um carro zero, o mais indicado é se programar para trocá-lo em três anos. Afinal, o carro sofre desvalorizações grandes em dois momentos: quando sai da concessionária e deixa de ser zero e quando ultrapassa os três anos, deixando de ser seminovo. “Assim, trocando nesses intervalos, você substitui o seu veículo sem sofrer grandes perdas”, exemplifica Fernandes. O consórcio é ideal nestas situações, já que é através da parcela mensal que os compradores podem planejar uma nova aquisição, sem prejudicar o orçamento familiar.
Como escolher o valor ideal?
Depois de definir o modelo do veículo pretendido, já é possível ter uma boa ideia do valor de consórcio compatível. “Vale ficar atento não só ao preço do carro novo, mas também aos custos posteriores decorrentes dessa compra, como a documentação”, explica o Fernandes. “Lembrando que você também poderá adquirir um consórcio, no valor da diferença entre seu carro usado e o novo”, orienta o supervisor.
Quais os principais benefícios do consórcio?
Ausência de juros, IOF e entrada
Para economizar, é preciso se planejar. Aí entram os consórcios, que não têm taxas de juros, não estão sujeitos à cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), nem exigem o pagamento de qualquer entrada para ingressar em um grupo.
Acessibilidade das parcelas
Consórcios têm mensalidades mais baixas que os financiamentos. Isso porque os bancos cobram tarifas de abertura de cadastro e IOF embutidos no empréstimo. Como os juros incidem sobre tudo, o valor final acaba sendo ainda mais alto.
Possibilidade de prazos mais longos
Com a cobrança de juros, os financiamentos em prazos muito longos podem transformar esse negócio em uma péssima ideia. Assim, os prazos ficam mais limitados. No consórcio, no entanto, o prazo não traz nenhum prejuízo, sequer aumentando o valor final.
Facilidade para aprovação do crédito
O consórcio não conta com as burocracias típicas de um financiamento bancário: não é preciso preencher cadastros, tampouco se submeter à avaliação gerencial ou oferecer referências pessoais e profissionais. A única preocupação que você tem que ter é a de estar com o nome limpo quando for contemplado