Enquanto o IBGE aponta que, a partir de 2031, haverá mais pessoas com 60 anos ou mais do que crianças com menos de 14 anos no Brasil, a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) mostra que mais da metade dos 876 municípios brasileiros analisados não estão adequados para o envelhecimento crescente.
De acordo com especialistas, as cidades brasileiras hoje são configuradas para pessoas de 20 a 50 anos. Isso significa que o idoso fica privado do direito de usufruir da cidade, que inclui circular, morar, trabalhar, ter acesso ao lazer, à educação e à saúde com conforto e segurança.
Por isso, entre as premissas das cidades inteligentes – Smart Cities – está pensar em espaços capazes de atender a este público.
Hoje, há inúmeros exemplos em outros países, onde a tecnologia foi aliada nas adequações para a realidade dos idosos e melhoria de infraestrutura, mobilidade urbana e soluções sustentáveis.
Por aqui, o Projeto Mundial Cidade Amiga do Idoso, apresentado em 2005 no 18º Congresso Mundial de Gerontologia no Rio de Janeiro, deu origem a um guia global destinado à implementação de medidas de adequação das cidades para a população idosa, com a qual dezenas de cidades no mundo se comprometeram.
O estudo foi desenvolvido pelo pesquisador brasileiro Alexandre Kalache e por Louise Plouffe, da sede da OMS em Genebra, na Suíça, e prevê o “envelhecimento ativo”, um processo de vida moldado por vários fatores que favorecem a saúde, a participação e a segurança de idosos.
“Nós entendemos essa tendência global que discute o futuro das cidades e o envelhecimento das populações e nos sentimos responsáveis pela construção das cidades. Por isso, concretizamos um projeto inovador, capaz de unificar saúde, bem-estar e medicina em um só lugar”, conta André Marin, diretor de incorporação da Construtora Laguna.
Este projeto, batizado de BIOOS, vai oferecer um modelo de moradia inédito no Brasil para uma população que cresce acima da média nacional – a taxa de crescimento da população idosa de Curitiba é 10% superior à média de crescimento do Brasil.
Clique no vídeo abaixo e conheça o BIOOS.
“A estimativa é que em 2030, serão 435.646 pessoas com mais de 60 anos residindo em Curitiba”, conta Marin.
Cidades Inteligentes são acessíveis
Em geral, as cidades inteligentes utilizam ferramentas tecnológicas para se tornarem mais acessíveis. Alguns exemplos são:
- Avisos de qualidade do ar;
- Postes de iluminação ou bancos inteligentes;
- Semáforos inteligentes capazes de reconhecer os idosos quando vão atravessar a rua e ajuste do cronômetro para garantir que eles tenham tempo suficiente para isso.
Além da mobilidade, cidades como Taipei, Barcelona e Cidade do México investiram recursos na inclusão digital, possibilitando que mais idosos possam acessar soluções inteligentes. Mas, cidades inteligentes não atendem apenas aos idosos. A ideia é abranger, também, pessoas com deficiência, mulheres, crianças, trabalhadores e trabalhadoras, negros e indígenas etc.
Sobre o BIOOS
o BIOOS é um passo rumo ao futuro, uma criação inédita no Brasil, seguindo uma tendência global que discute o destino das cidades e o envelhecimento da população. Em um único terreno, serão duas torres que se complementam para oferecer qualidade de vida e saúde numa localização privilegiada.
A torre BIOOS HEALTH será destinada principalmente à saúde, com consultórios médicos e espaços comerciais. O mesmo projeto deve receber também um Centro de Diagnóstico por Imagem e um Hospital-dia – ambiente para realização de procedimentos de baixa complexidade, entre clínicos, cirúrgicos e terapêuticos.
Ao lado, estará a torre BIOOS HOME, com apartamentos para o público 60+ que atendem a diversos tipos de necessidade, incluindo assistência básica de saúde, atendimento pay per use de medicina e serviços para facilitar a rotina dos moradores, como limpeza e organização das unidades, além de atividades de lazer. Tudo isso cercado pela natureza, design e a qualidade Laguna.
Clique aqui e conheça o projeto completo do BIOOS.