Eles movimentam um mercado de R$ 1,6 trilhão por ano no Brasil, de acordo com dados do Instituto Locomotiva. São ativos, saudáveis, independentes, têm sonhos, planos e vivem bem.
Quem são?
Os consumidores com idade superior a 60 anos, a “geração do futuro”, segundo o Tsunami+60, estudo que une dados sobre o mercado prateado internacional e as tendências de inovações do setor com pesquisa quanti e qualitativa do brasileiro com mais de 60 anos.
Uma projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o número de idosos deve superar crianças e jovens de até 14 anos em 2031. Já em 2050, o Brasil deve ser o sexto país do mundo com mais longevos. Essa faixa etária deve representar 20% do consumo nacional.
Apesar disso, as marcas não enxergam o “mercado prateado”, segundo Lívia Hollerbach, cofundadora da Pipe Social.
Willians Foiori, especialista em longevidade, concorda e afirma que é necessário entendê-los como consumidores ativos, com desejos e renda para movimentar o mercado.
“De forma geral, eles querem consumir, se divertir, viajar, cuidar de suas famílias, serem inseridos nas marcas, produtos, serviços e ter visibilidade real. É importante saber que eles não querem produtos para eles, mas estar dentro daqueles que já existem”, afirmou em entrevista à RPC.
Já é hora das marcas se atentarem para esse público.
Afinal, o poder de compra das pessoas com mais de 60 anos já supera os R$ 2,4 bilhões ao ano e eles se interessam por todos os tipos de produtos e serviços.
A L’Oreal apontou, recentemente, em seu relatório anual, como esse público tem participação ativa no crescimento do mercado de cosméticos.
Para a professora Christiane Monteiro Machado, coordenadora do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Positivo, há uma falha na comunicação com esse público.
“Ao mesmo tempo em que representam uma parcela importante da população, são excluídos das imagens de consumidores ativos. Ainda mais agora, na pandemia, os idosos são mostrados como coitadinhos, frágeis, não como gente que pensa e escolhe”, analisa a professora, que defendeu a tese “Estereótipos e novos retratos do envelhecimento na publicidade – marcas brasileiras e o desafio de criar identificação com o público da terceira idade”.
Quem são eles?
- É a população que mais cresce no mundo;
- Em 2030, vão responder por 30,6% do consumo de bens e serviços. Em 2050, esse índice subirá para 37,1%, segundo estudo da consultoria SeniorLab;
- 72% dizem que as lojas não estão preparadas para lidar com a longevidade;
- 52% encontram dificuldades em encontrar produtos;
- 40% concordam que faltam produtos e serviços para a sua idade;
- O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas idosas, ou seja, 13% da população do país está acima dos 60 anos.
Construção Civil
As consequências do envelhecimento populacional também repercutem na construção civil.
Isso porque há muitas características para levar em consideração em imóveis capazes de oferecer segurança, autonomia e bem-estar para este público, que anseia por projetos mais humanos e acessíveis.
De olho nesta demanda, a Construtora Laguna lançou, em Curitiba, o primeiro Sênior Living do Paraná. Batizado de BIOOS, o empreendimento terá, em um único terreno, duas torres que se complementam para oferecer qualidade de vida e saúde numa localização privilegiada.
A torre BIOOS HEALTH será destinada principalmente à saúde, com consultórios médicos e espaços comerciais. E, ao lado, estará a torre BIOOS HOME, com apartamentos que atendem diversos tipos de necessidade, incluindo assistência básica de saúde, atendimento pay per use de medicina e serviços para facilitar a rotina dos moradores, como limpeza e organização das unidades, além de atividades de lazer.
“Acredito que, além de uma estrutura própria para os longevos, vale destacar o selo WELL, que deve garantir saúde e bem-estar para os moradores e para os colaboradores que trabalharão na torre BIOOS Health”, conta André Marin, diretor de incorporação da Laguna.
Na prática, a certificação WELL se aplica para garantir que os projetos promovam o bem-estar de seus ocupantes e os protejam de riscos ambientais, como temperaturas extremas, ruído, poluição do ar e da água e até ondas eletromagnéticas.
Destaque, por exemplo, para a filtragem do ar.
“Um ar mais limpo é uma prioridade crescente, seja para proteger os residentes da poluição das cidades, de alérgenos naturais como o pólen ou dos vapores liberados pelos próprios edifícios. Os modernos sistemas de ventilação podem mudar o ar dentro de uma casa até 12 vezes por dia, enquanto extraem partículas cada vez mais finas”, completa Marin.
Clique e conheça o BIOOS, o novo lançamento da Construtora Laguna.