O que é disfunção erétil e como tratar?
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  • Por Dr. André Luiz Camargo Labegalini - CRM 28377 PR RQE 17779
  • 29/06/2021 12:58

Um dos principais fatores que podem atrapalhar a vida sexual é a temida disfunção erétil. O que muitos homens não sabem é que esse problema é comum. Segundo dados daSociedade Brasileira de Urologia, cerca de 16 milhões de brasileiros sofrem com o problema, com probabilidade de aumento nos casos em decorrência do estilo de vida do público masculino.

Assim como outras doenças presentes, a disfunção erétil muitas vezes é desencadeada por maus hábitos, como consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, tabagismo, má alimentação, seguida por distúrbios físicos e psicológicos.

A soma de todos esses fatores pode causar disfunção erétil, também conhecida como a incapacidade de manter a ereção necessária para a prática da atividade sexual.

Normalmente o quadro pode ser identificado pelo próprio paciente, acompanhado de sintomas como redução do desejo sexual, aumento da ansiedade, problemas na ejaculação e no orgasmo, além da demora para manter uma ereção.

Muitas vezes, a disfunção erétil acaba sendo associada à impotência sexual, termo que não costuma ser utilizado pelos especialistas em virtude da conotação negativa que traz ao problema.

Por outro lado, a doença pode ter diferentes classificações, com três tipos de disfunção erétil avaliadas pelos urologistas. O diagnóstico pode variar conforme a avaliação do médico referente ao caso de cada paciente.

A disfunção orgânica costuma ser a mais comum, registrada a partir de homens a partir dos 40 anos. Normalmente envolve causas físicas, como problemas metabólicos, hormonais, cardiovasculares e neurológicos, potencializado pelo uso de medicamentos e substâncias.

Comum entre os jovens, a disfunção psicogênica é diagnosticada quando não há um problema físico que explique o surgimento do problema. Nesses casos, é comum a presença de fatores psicológicos como a ansiedade e também o medo de falhar.

Também há um terceiro tipo, a disfunção mista, que é quando o paciente se depara com sintomas físicos e psicológicos que acabam por atrapalhar o desempenho sexual.

Embora a classificação da disfunção erétil possa variar conforme o caso, a origem do problema costuma aparecer em decorrência de comportamentos similares aos homens.

Entre eles é possível citar o avanço da idade, a manifestação de problemas emocionais, o uso de drogas ilícitas, anabolizantes, medicamentos, somadas a realização de cirurgias, problemas hormonais, neurológicos, além de tabagismo, pressão e colesterol alto.

Diagnóstico e tratamento da disfunção erétil

Assim como outras doenças, ao apresentar os primeiros sinais, o paciente deve procurar um médico urologista, que vai realizar o acompanhamento e indicar o melhor tratamento para o problema erétil.

Na maioria dos casos, o próprio paciente consegue identificar o surgimento do problema. Mas só o urologista tem autonomia para dar o diagnóstico preciso, após avaliar o histórico médico e os sintomas relatados pelo próprio paciente.

Em alguns casos, o especialista pode solicitar a realização de exames de perfil hormonal e exames mais específicos conforme os achados clínicos e exame físico.

Mais do que simplesmente afetar a qualidade da atividade sexual, o diagnóstico da disfunção erétil pode ser indício para o surgimento de doenças cardiovasculares — por isso a atenção deve ser redobrada.

Pelos inúmeros fatores que podem levar a uma disfunção erétil, a doença tem diferentes tratamentos, que podem variar de acordo com o caso.

Normalmente, os resultados mais efetivos acontecem a dois, com o auxílio da parceira ao longo do tratamento, uma vez que a maioria dos casos costuma apresentar questões psicológicas que precisam ser tratadas.

Outro fator importante que pode apresentar resultados positivos é a  mudança no estilo de vida. A adoção de hábitos mais saudáveis, incluindo alimentação e prática de exercícios físicos, melhora não só a disfunção erétil, mas a saúde masculina como um todo.

Também podem ser incluídos no tratamento o uso medicamentos que facilitam a ereção, injeções penianas, bombas de vácuo, implantes de próteses, tratamento hormonal e psicoterapia.

Apesar disso, a visita regular ao especialista pode ajudar a diagnosticar problemas com mais antecedência. Em Curitiba, o médico urologista André Labegalini atende na Av Vicente Machado 467, 8 andar, conj 81. Agende sua consulta pelo telefone 3322-0877 ou pelo Whatsapp 98893-9315.

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