Câncer de próstata é um dos mais comuns entre os homens em todas as idades.
Câncer de próstata é um dos mais comuns entre os homens em todas as idades.| Foto: ShutterStock
  • Por Dr. André Luiz Camargo Labegalini - CRM 28377 PR RQE 17779
  • 29/06/2021 12:43

Quando o assunto é câncer de próstata, é muito comum haver relato de histórico na família ou até mesmo de amigos e conhecidos próximos. Isso porque esse é o tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, representando cerca de 29% dos diagnósticos de câncer.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o triênio 2020-2022, serão mais de 60.000 mil novos casos diagnosticados, risco de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens.

A doença do câncer de próstata consiste em tumor maligno na glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, responsável por ligar a bexiga ao orifício externo do pênis.

Glândula que pertence ao sistema reprodutor masculino, a próstata normalmente tem 3 cm de diâmetro e pesa 20 gramas. Com o avançar da idade, o seu tamanho acaba aumentando. Sua função é produzir o fluido alcalino, responsável por nutrir e proteger os espermatozóides.

Posicionada logo acima da uretra, o crescimento da próstata pode resultar na dificuldade da drenagem da urina, aumentando a proliferação de bactérias e provocando o desconforto na hora de ir ao banheiro.

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Embora o crescimento da próstata possa acontecer com o passar do tempo de forma natural, alguns fatores podem acelerar esse processo, desencadeando o câncer de próstata.

Além do avanço da idade, outro fator é o histórico na família: homens com pai, avô ou irmão que tiveram a doença estão incluídos no grupo de risco, com mais chances de apresentar o câncer de próstata. Por fim, o sobrepeso e a obesidade também aumentam a probabilidade de desenvolver a doença e os homens de raça negra também tem maior risco.

Sintomas do câncer de próstata

Normalmente os sintomas costumam aparecer em estágios avançados do câncer de próstata, quando o crescimento da glândula pelo tumor acaba obstruindo a uretra e também pode progredir para outros órgãos, como ossos e fígado (metástase). Por ser uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, o diagnóstico precoce é cada vez mais importante.

Ao apresentar sintomas, os pacientes costumam relatar com mais frequência a dificuldade em urinar, demora ao começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, além da necessidade de urinar com frequência, tanto de dia, quanto de noite.

Em estágios mais avançados, também é comum o relato de dor nas costas, fraqueza nas pernas e insuficiência renal.

Diagnóstico e tratamento do câncer de próstata

Independentemente da idade, é fundamental manter o cuidado com a saúde, em qualquer fase da vida. Os exames e consultas de rotina são fundamentais para o bem-estar e é a única forma de identificar a doença e realizar o diagnóstico precoce da doença. 

“No caso do câncer de próstata, realizar os exames e consultas de rotina é essencial para detectar a doença e tratá-la de forma precoce, aumentando as chances de cura e um bom prognóstico”, explica o médico urologista, André Labegalini.

Para isso, a consulta com o dr. André conta com um atendimento humano e personalizado, com toda a discrição e privacidade necessárias para o cuidado com o paciente.

Para confirmar a existência do câncer de próstata, pode ser necessária a realização de dois exames. Um deles é o exame de PSA, realizado através da coleta de sangue que mede a quantidade de proteína produzida pela próstata (PSA), em que níveis altos podem indicar a presença do câncer.

O outro é o exame do toque retal, onde o médico apalpa as partes superiores e laterais da próstata, avaliando o tamanho, a forma e a textura da glândula, em que alterações podem indicar a presença do câncer.

Ao identificar alguma alteração em um desses exames, o especialista pode solicitar exames de imagem como a ressonância e uma biópsia para confirmar o diagnóstico do câncer. Neste procedimento, são retirados pequenos fragmentos da próstata para a análise em laboratório.

Mediante ao resultado positivo, tem início o tratamento, que pode acontecer a partir da combinação de diferentes técnicas. A mais comum é a cirurgia, que também pode ser acompanhada da radioterapia e do tratamento hormonal. Atualmente, com a inovação tecnológica, temos a disposição mais uma ferramenta importante, a cirurgia com robô, que nos permite melhor visão cirúrgica, movimentos mais precisos e delicados e menores taxas de sangramento e menos dor no pós operatório.

A escolha do tratamento é feita junto do paciente com o médico especialista. Consulte o urologista André Labegalini e conheça as melhores opções para o seu caso, o telefone para contato é 3322-0877 ou Whatsapp 98893-9315.

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