A Doença de Parkinson é uma patologia crônica do sistema nervoso central, que compromete os movimentos do corpo. Como pode afetar os músculos, é comum que acidentes e quedas aconteçam em vários estágios da doença, principalmente nos quadros mais avançados.
Antigamente não se podia interferir muito no processo de evolução da patologia. No entanto, hoje já existem tratamentos modernos que aliviam os sintomas, controlam o avanço e permitem manter os pacientes em atividade. No caso das quedas, há uma série de elementos que ajudam a prevenir os acidentes.
Segundo o neurologista Dr. Gustavo Franklin, especialista do Hospital das Clínicas do Paraná, há muitos fatores associados a queda. No geral, os sintomas motores como a lentificação dos movimentos, a rigidez dos músculos e os tremores, são os mais relacionados a esses casos.
O especialista também pontua que na doença de Parkinson, o paciente pode apresentar um corpo curvado para a frente, ou mesmo para o lado. A alteração da postura, está associada à rigidez do tronco, que gera uma mudança no centro de gravidade do corpo.
“Uma vez que há essa alteração do equilíbrio de base, o paciente tende a dar passos mais rápidos, o que chamamos de marcha parkinsoniana ou festinante. Mas devido à lentidão dos movimentos dos membros inferiores, e à rigidez presente em quase todos os músculos, é comum que o paciente não consiga restabelecer o equilíbrio e caia’’, explica o neurologista.
Atividades que ajudam a prevenir
O Dr. Gustavo Franklin conta que além de preparar a casa e estar atento aos movimentos do paciente, a maneira mais efetiva para evitar quedas é tratar de forma eficaz a Doença de Parkinson.
Como a patologia é progressiva, o tratamento deve ser sempre otimizado e ajustado à medida que novos sintomas surjam. Dessa forma, é muito importante que o acompanhamento médico seja regular e periódico, para que o médico consiga identificar sintomas que talvez ainda não tenham sido percebidos.
Além disso, é possível diminuir o risco de quedas, realizando atividades como a fisioterapia, caminhadas e natação. No caso da fisioterapia, é importante que se inicie a atividade assim que a doença for diagnosticada. Já que sua pratica continua e precoce pode evitar o desenvolvimento das limitações corporais.
Outras atividades também podem ser indicadas, mas devem ser sempre associadas à fisioterapia, como o pilates, yoga e a hidroginástica. Lembrando que todo exercício deve ser realizado com ajuda de profissionais que possam supervisionar os pacientes nos vários estágios da doença, ressalta o neurologista.
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