A percepção de dor é essencial para nossa sobrevivência. Embora seja uma sensação desagradável, ela é responsável por nos avisar que algo não está bem.
Por isso, a dor é um sintoma fundamental à nossa saúde, já que ela nos alerta quando há necessidade de assistência médica. Uma lombalgia é um exemplo disso.
Quem sente dor na lombar provavelmente pode estar sobrecarregando essa região das costas ou, ainda, ela pode ser sintoma de algum problema de saúde mais grave. Nem sempre!
Em um processo como este, de dor e sofrimento, uma espécie de “modo de alerta” é ativado em nosso cérebro, indicando que algo não está bem. Esse processo passa por uma área no sistema nervoso central chamada amígdala cerebral.
O que são as amígdalas cerebrais?
Esta estrutura é tradicionalmente relacionada com o sistema emocional do nosso cérebro.
Dessa forma, sua função é processar e regular nossas memórias, emoções, estruturação e armazenamento de recordações, entre outras coisas.
Ou seja, a amígdala cerebral se relaciona com as situações desagradáveis vivenciadas ao longo da vida, assim como também as reações causadas por esses momentos, principalmente as que relacionam ao medo.
Sendo assim, ela funciona como um botão de alerta, que dá sinal quando algo pode dar errado e, a partir daí, nosso corpo reage: liberação de adrenalina, o coração fica acelerado, suor, entre outras reações físicas.
Por que ficamos em sinal de alerta, prontos para "atacar"?
A amígdala é um centro identificador do perigo e, por isso, gera o medo e a ansiedade, nos colocando, assim, em sinal de alerta, prontos para "fugir ou lutar".
Não é raro observarmos pessoas agressivas clamando por atendimento médico nas emergências, assim como também é comum assistirmos elas se desculparem quando aliviam sua dor.
Isso acontece porque a amígdala também está relacionada à manifestação de comportamentos sociais, incluindo a agressividade.
Em momentos assim, quando ocorre uma urgência médica, a estrutura cerebral entra em maior atividade e, consequentemente, o sistema nervoso simpático também, acontecendo uma descarga inoportuna de cortisol e adrenalina.
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Por que nos prendemos a experiências ruins?
Estrutura essencial na decodificação das emoções, a amígdala cerebral é responsável por vincular medo e sensações desagradáveis à nossa memória.
Uma experiência pessoal ruim vivenciada em determinado espaço faz com que associemos o medo a esse lugar. Isso explica porque alguém não quer mais frequentar um hospital onde um ente querido faleceu.
Outras vezes, aparentemente não há um motivo pessoal para não ir a esse hospital, mas pode existir uma experiência ruim de terceiros, da qual se tem conhecimento.
A importância de proporcionar uma experiência agradável
A vivência de um paciente é a soma de todos os fatos ocorridos ou presenciados por ele em uma clínica ou um hospital, sendo capaz de influenciar suas percepções em todo o atendimento.
Muito mais do que o atendimento médico, essa experiência abrange as interações que ele mantém com o sistema de saúde como um todo, ou seja, a marcação da consulta, os médicos, enfermeiros, consultórios ou os procedimentos.
Compreender isso é importante para conseguir proporcionar uma experiência livre de gatilhos capazes de despertar sentimentos e sensações ruins, como o medo e a ansiedade.
Conheça o Pilar Hospital
O Pilar Hospital é comprometido com a saúde física e emocional dos pacientes.
Além de ser referência em tecnologia, o hospital investe em um atendimento próximo e atencioso, pois acredita que um dos componentes importantes para a construção da boa experiência do consumidor em um hospital é proporcionar a ele um tratamento sustentável, com atendimento humano, além de um ambiente acessível e acolhedor.
Tudo isso, claro, com bom custo-benefício,pois é essencial que as pessoas estejam confortáveis em todas as esferas do atendimento, inclusive na parte financeira.
Dr. Jonas Lenzi, ortopedista e especialista em cirurgia da coluna, CRM-PR 23612, RQE 1812.
Fundador e Coordenador do Comitê de Neurociências e Tecnologias Aplicadas à Dor da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor.