Apesar de a pandemia de coronavírus ter tornado os casos de Covid-19 a prioridade para os atendimentos médicos, outras doenças que precisam de cuidados pré-hospitalares não deixaram de existir. A dúvida e o medo de quem precisa de assistência nesse momento de fragilidade é ainda maior com a circulação do vírus e o contato com médicos e enfermeiros nos hospitais e na ambulância.
Precisar de uma ambulância ou outro atendimento pré-hospitalar (também chamado APH) em casos de risco à vida, como acidentes de trânsito ou paradas cardiorrespiratórias, envolve agora o risco de ser contaminado pelo coronavírus, uma vez que ambientes e pessoas da área da saúde parecem ser transmissores em potencial.
Este cenário e a contínua necessidade de prestar um serviço seguro e de qualidade exige que aqueles profissionais que estão na linha de frente tenham uma atenção redobrada nos cuidados, tanto para não serem contaminados, quanto para não contaminarem seus pacientes, já com a saúde frágil.
Proteção deve focar na equipe e nos pacientes
“O cenário atual pode gerar ansiedade e preocupação em todos, o que é natural. Contudo, nossos atendimentos seguem um protocolo que atende às normas da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e Anvisa. Também realizamos treinamentos específicos com as equipes, garantindo ainda mais rigor à segurança de nossos pacientes e da própria equipe”, esclarece Giulianno Souza, chefe de Enfermagem da Ecco Salva.
De acordo com Giulianno, os profissionais de saúde estão conscientes da responsabilidade que carregam para manter um trabalho bem-sucedido e sem maiores complicações. A Ecco Salva, especializada em APH, redobrou seus cuidados com a proteção da equipe.
Pacientes com suspeita de Covid-19 são atendidos de acordo com protocolos de biossegurança normatizados por organizações de saúde nacionais e internacionais, direcionados pela OMS. Isso inclui também o desenvolvimento de um guia com orientações aos profissionais para protegerem seus equipamentos e suas equipes.
Essas normas são procedimentos de segurança com informações técnicas, guias de como agir em caso de suspeita ou confirmação de contaminação, orientações para a limpeza das ambulâncias e outras normas pensadas especialmente para equipes de atendimento pré-hospitalar.
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Detalhes podem diminuir formas de contágio
Além das normas que devem ser seguidas por todos os cidadãos para diminuir o contágio de Covid-19, como evitar aglomerações, utilizar máscaras e higienizar as mãos com frequência, os profissionais da saúde devem ficar atentos aos procedimentos que envolvem o contato entre pacientes, tanto em hospitais, quanto em clínicas e ambulâncias.
Prestar atenção em detalhes como este torna o serviço mais adequado e seguro para a equipe e o paciente. Já um atendimento feito em casa, por exemplo, deve ser priorizado, como faz a Ecco Salva. Isso porque nem paciente nem equipe ficam expostos a aglomerações.
Ainda segundo Giulianno Souza, o cuidado deve ser minucioso e atento para que o bem-estar e a saúde de todos sejam garantidos mesmo neste contato pré-hospitalar:
“Após cada atendimento é realizada uma desinfecção na unidade com cloreto de benzalcônio e polihexametileno de biguanida. Por exemplo, todos os materiais que ficam em cima da maca e nossos paramentos são descartáveis. Em casos mais graves, em que necessitam de procedimentos invasivos que geram aerossóis, a unidade retorna a base operacional para realizar a limpeza terminal”, ele explica. No caso da Ecco Salva, apenas após esta última limpeza a unidade estará disponível para o próximo atendimento, conforme indica a OMS e outros órgãos afiliados. O acompanhamento das atualizações das normas é feito de perto pela empresa que, em atividade desde 1992, é pioneira em APH.