Cerca de 33 milhões de pessoas no Brasil são idosas, de acordo com dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 15,7% da população e tende a aumentar a cada ano, com um claro envelhecimento da população.
Isso representa um alerta para a necessidade de ampliação dos cuidados em relação aos idosos, assim como de planejamento adequado para a convivência com essa faixa etária da população. Mas e em tempos de Covid-19, como ficam esses cuidados básicos? Com o isolamento exigido pela pandemia e o medo natural dos idosos, muitos deixaram de fazer as suas atividades diárias, como caminhar e ir até o mercado ou à padaria. Até mesmo a visita de familiares passou a ficar mais rara, devido ao receio de uma possível contaminação. Para completar o quadro, muitos idosos deixaram de fazer suas consultas médicas de rotina, até mesmo aqueles que precisam tratar doenças preexistentes.
“Há dificuldade para acompanhamento de doenças que já existiam antes da pandemia, pois os idosos ficaram muito receosos de frequentar hospitais. Essa falta de atendimento causou até mesmo mortes, devido à falta de tratamento adequado”, lamenta Juradilson de Santis Junior, diretor técnico-médico da Ecco Salva.
Reflexos da pandemia
De Santis conta que desde o início da pandemia, os idosos foram bastante impactados pelos reflexos causados à saúde física e mental. Sem sair de casa, essa população também não praticou exercícios físicos, o que afetou o bom funcionamento do corpo em geral.
Além disso, as consequências psicológicas trouxeram depressão, ansiedade, angústia e outros males que, embora atinjam muitas pessoas, durante a pandemia tiveram frequência alta entre os mais velhos. “Isso se deve à falta de uma rotina, como o trabalho, e a impossibilidade de sair de casa para a interação social”, revela.
O diretor técnico-médico do Ecco Salva ainda explica que, durante a pandemia, os chamados para atendimento médico de urgência presencial diminuíram no início da pandemia e voltaram a crescer nas últimas semanas. Nesse período, porém, houve um aumento de 30 a 40% no número de chamadas telefônicas para orientação.
Como reverter a situação
O distanciamento social, as mudanças de rotina e o estresse causados pelos cuidados com a pandemia certamente causaram grande impacto na saúde mental da população. Alguns estudos creditam à Covid-19 o aumento e a persistência de sintomas de estresse pós-traumático, ansiedade, depressão, irritabilidade, raiva e medo observados em diversos pacientes.
Mas como amenizar essa situação, principalmente entre a população idosa? Afinal, além de fazer parte do grupo de risco para o coronavírus, esse público tem maiores chances de desenvolver a forma mais grave da doença quando contaminado.
Para Juradilson de Santis Junior, é importante que os familiares e amigos ajudem a manter o equilíbrio emocional dos mais velhos, inclusive para que eles possam continuar cuidando de sua saúde física. O diretor técnico-médico recomenda que os idosos mantenham uma rotina geral, pratiquem alguma atividade física, tenham horário para as refeições e façam atividades prazerosas.
“A interação social é muito importante, mesmo que por tele ou videochamadas. Também é indicado seguir algumas atividades que gerem sentimento de responsabilidade para os idosos. Além disso, manter o uso das medicações regulares melhora a qualidade de vida”, sugere de Santis.
Segundo ele, também é essencial prestar atenção a alguns sinais como desânimo, falta de energia, mudanças significativas de comportamento, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, alterações do sono ou do apetite. Esses itens podem ser essenciais para o entendimento de problemas de saúde dos idosos.
Em qualquer desses sinais, o indicado é procurar uma avaliação profissional de um psicólogo para identificar possíveis reflexos psicológicos da pandemia e, assim, cuidar para que não afetem a saúde física.
Atendimento domiciliar
Outro ponto relevante considerado por de Santis, é a adequação do atendimento médico oferecido às pessoas de mais idade. Com a pandemia ainda em alta, é indicado que o público da terceira idade evite se expor. E para não correr riscos de infecção em locais de atendimento com mais pessoas, uma solução é poder contar com atendimento médico domiciliar.
Esse tipo de serviço, oferecido pela Ecco Salva, leva a assistência médica para onde o paciente estiver e em qualquer horário, não sendo necessário que ele se desloque até hospitais ou centros de atendimento médico em tempos de pandemia.
A Ecco Salva é uma empresa especialista em atendimento pré-hospitalar de emergência clínica e urgência médica. Os profissionais envolvidos realizam o atendimento na casa do paciente ou no local onde a pessoa estiver, com equipes móveis equipadas para dar o suporte médico no menor tempo possível. Prestes a completar 29 anos de atuação, o serviço está presente nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
O serviço de atendimento médico de emergência e urgência está disponível para os clientes 24 horas por dia, nos 365 dias do ano. São ambulâncias equipadas com profissionais para fazer o atendimento inicial, incluindo UTI móvel completa com médico, enfermagem, medicamentos e equipamentos necessários. Mais informações sobre o plano podem ser obtidas pelo site, pelo Instagram, pelo Facebook ou pelo telefone (41) 3340-8787.