Quando pensamos no mercado livre de energia, é nítido que um de seus principais atrativos e um dos grandes motivos para o seu crescimento é a economia que proporciona aos clientes. É possível economizar até 35% nas contas ao sair do mercado cativo (das concessionárias) e migrar para uma comercializadora do mercado livre de energia.
Outro benefício importante do mercado livre é a flexibilidade na negociação com as empresas, que permite a criação de contratos mais vantajosos para ambos os lados, além de espaço para negociação conforme as necessidades de cada empresa consumidora. E o melhor, o cliente pode trocar de fornecedor, escolhendo o que melhor atende às suas necessidades de produto e preço.
A competição entre empresas nos remete a uma terceira camada na importância do mercado livre de energia. Por disputarem os mesmos clientes, as empresas do mercado livre sempre são estimuladas a investirem para conquistá-los e mantê-los. Isso inclui, é claro, investimentos em tecnologias que tragam comodidade ao cliente, mas também em geração de energia, com foco em fontes renováveis.
Ou seja, a importância do mercado livre de energia também pode ser percebida em questões como a oferta de energia renovável e a sustentabilidade ambiental.
Por esses e por outros motivos que vamos explicar melhor ao longo do artigo que o mercado livre de energia não é importante apenas para os consumidores livres, mas sim para o setor elétrico brasileiro como todo.
A importância do mercado livre de energia para o país
Esses benefícios do mercado livre de energia que mencionamos na introdução — economia, flexibilidade, disponibilidade e sustentabilidade — têm impacto positivo direto para os consumidores livres, mas também influenciam positivamente o setor elétrico. A redução de custos proporcionada aos consumidores livres também tem impacto direto na competitividade das empresas e no crescimento do país.
Os benefícios de economia e flexibilidade, por exemplo, têm influência positiva no ambiente de negócios, uma vez que a conta de energia elétrica pode ser um dos principais custos de alguns segmentos. Sua redução, portanto, pode trazer uma diferença sensível para o fluxo financeiro das companhias, que poderão investir esses recursos nos próprios negócios e ampliar a geração de empregos.
Vale notar que as próprias comercializadoras também geram muitos postos de trabalho — atualmente, são mais de 500 empresas participando desse mercado.
Mas a importância do mercado livre de energia para o país é percebida com ainda mais intensidade quando observamos os investimentos em geração de energia voltada ao segmento. Nesse ponto, é importante notar que as empresas do mercado livre de energia elétrica são as que mais investem nas chamadas fontes renováveis: solar, eólica, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas.
Para se ter ideia, uma análise recente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) mostrou que o mercado livre seria o destino de mais de 97% da energia solar centralizada prevista para entrar em operação entre 2023 e 2029, bem como de 91% da eólica.
Além de contribuírem com a diversificação da matriz elétrica do país, essas fontes trazem uma economia ainda maior para o cliente, como vamos explicar à frente.
O ciclo virtuoso do mercado livre de energia
Como mencionamos, as empresas do mercado livre de energia são as que mais investem nas fontes renováveis incentivadas: solar, eólica, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas. A Electra Energy, que atua há mais de 20 anos no setor, foi a primeira comercializadora do Brasil a firmar contratos de compra e venda de energia renovável incentivada no mercado livre brasileiro e, desde então, seu grupo controlador só aumentou seus investimentos em fontes de energia limpa.
Analisando o mercado, notamos que 55% da geração de energia renovável do Brasil é vendida no mercado livre — que corresponde a cerca de 40% do consumo nacional. Ou seja, os clientes do mercado livre consomem mais energia renovável que a média. Quando detalhamos esse dado pelas fontes, é ainda mais interessante. O mercado livre vende:
- 49% da energia eólica,
- 77% da biomassa,
- 58% das pequenas centrais hidrelétricas,
- 59% da energia solar.
Uma parte disso se deve à procura dos clientes, que querem consumir energia renovável como parte de suas estratégias de ESG (sustentabilidade ambiental, social e de governança). Aliás, boa parte disso se deve aos investimentos das empresas que fornecem energia no mercado livre, que buscam se diferenciar da concorrência oferecendo as melhores fontes de energia para o consumidor.
Nesse ponto, é interessante observar que, ao migrar para o mercado livre, os clientes deixam de comprar a energia da distribuidora, mas continuam utilizando sua rede de distribuição e transmissão — e há cobrança de taxas por isso. Mas, quando o cliente opta pelas fontes incentivadas que explicamos acima, as taxas de distribuição e transmissão podem ter descontos de 50% a 100%. Assim, a economia se torna ainda maior.
A partir disso, podemos observar um cenário onde os clientes e empresas do mercado livre investem em energias renováveis, que são mais benéficas para o meio ambiente. Ao ter benefícios com isso, eles têm mais recursos para continuar gerando empregos e reinvestir no setor. Dessa maneira, temos um ciclo virtuoso, com vantagens para todos os envolvidos nesse mercado.
O Brasil é muito rico em recursos naturais essenciais à geração de energia renovável, como a água, o sol e o vento. Mas para que a transição seja realmente completa, não basta somente descarbonizar a produção (deixando de usar usinas termelétricas), também é preciso investir na digitalização (com medição de consumo mais rápida e eficiente).
A importância do mercado de energia livre também passa por esses pontos, já que as suas empresas são as principais responsáveis pela modernização do mercado.
Sendo assim, se você quer fazer parte deste movimento, saiba que já é possível migrar para o mercado livre de energia. Se sua empresa está ligada a redes de alta tensão — independentemente de quanta energia use —, você pode solicitar o término do contrato com a distribuidora e buscar um contrato mais vantajoso no mercado livre, com uma empresa como a Electra Energy, por exemplo, que já comercializou mais de 100 TWh de energia — o equivalente ao consumo de todo o Sul do Brasil por um ano. A Electra atua tanto no setor atacadista (mais de 500 kW), como no varejista (menos de 500 kW), oferecendo planos atrativos para todo tipo de empresa.
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