Há diferentes tipos de disjuntores, com características e aplicações próprias.
Há diferentes tipos de disjuntores, com características e aplicações próprias.| Foto: Enerbras
  • Por Enerbras
  • 16/05/2024 19:31

Com a missão de proteger circuitos elétricos de possíveis sobrecargas ou curto-circuitos, os disjuntores são itens obrigatórios de acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR 5410. Para entender como esse dispositivo funciona, é importante conhecer os tipos de disjuntores e suas características.

Tipos de disjuntores

Apesar das particularidades de cada tipo de disjuntor, eles compartilham a mesma função de segurança que interrompe imediatamente a energia ao detectar sobrecargas ou curtos-circuitos. Isso ajuda a prevenir princípios de incêndio na edificação. O disjuntor pode inclusive ser desligado manualmente para a realização de manutenção do circuito elétrico que ele protege com total segurança.

Os critérios para definir o tipo de aplicação do disjuntor têm relação com as cargas que serão ligadas ao sistema elétrico e a tensão de operação. Conheça os seis tipos de disjuntores disponíveis no mercado, suas indicações e características.

Disjuntor monopolar

Adequado para instalações que têm apenas uma fase, como circuitos de iluminação e tomadas em sistemas monofásicos fase/neutro, com fase 127v ou 220v.

Disjuntor bipolar

Indicado para instalações em circuitos elétricos bifásicos, como circuitos com chuveiros ou equipamentos de ar-condicionado.

Disjuntor tripolar

Utilizado em circuitos elétricos trifásicos, como os de motores elétricos trifásicos.

Disjuntor magnético

Tipo com maior precisão e função mais avançada, que também protege equipamentos elétricos contra sobrecargas e curtos-circuitos. Seu acionamento interrompe o sistema de forma imediata.

Disjuntor térmico

Disjuntores térmicos, por sua vez, interrompem o circuito ao detectar elevações anormais de temperatura. Dessa forma, ajudam a prevenir incêndios. É um tipo simples e, por isso, pode ter melhor custo.

Disjuntores termomagnéticos

Os disjuntores termomagnéticos são equipados com sistemas de desarme por meio de disparadores térmicos (protegem contra sobrecarga) e magnéticos (protegem contra o curto-circuito). Podem ser utilizados em instalações residenciais, comerciais ou industriais para manobras de ligar e desligar os circuitos, contanto com a proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas.

Diferença entre disjuntor e fusível

Tanto o disjuntor como o fusível servem para proteger correntes de curto-circuito e sobrecarga. A diferença entre os dois dispositivos é que o primeiro não é descartável, enquanto o segundo é. Ou seja, em caso de sobrecarga, o fusível queima. O disjuntor, por sua vez, pode ser rearmado e continuará provendo proteção.

Curva de disparo

Os disjuntores também são divididos de acordo com a curva de disparo, que pode ser do tipo B, C e D.

A curva de disparo é o tempo que um disjuntor suporta por um décimo de segundo uma corrente N vezes maior que sua corrente nominal. Como as cargas indutivas, isto é, cargas em que há motor ou transformador associado, causam picos de corrente durante sua ligação, essa característica de tolerância é fundamental para não haver desarme acidental.

Disjuntor de curva B

O disjuntor de curva B (de 3 a 5 vezes a corrente nominal) é recomendado para cargas puramente resistivas, como fornos elétricos ou lâmpadas halógenas. A curva de disparo magnético B aceita picos de corrente de três a cinco vezes maiores que a corrente nominal, sem desarme. Ou seja, o disjuntor de 10 A não desarmará quando submetido a um pico de corrente entre 30 A e 50 A em 0,1s de tempo.

Disjuntor de curva C

O disjuntor de curva C (de 5 a 10 vezes a corrente nominal) é indicado para cargas resistivas e para cargas com pequena característica indutiva, isto é, cargas com pequenos motores associados. É a curva de disjuntor mais utilizada nas instalações residenciais e comerciais, pois garante proteção a uma ampla gama de cargas, desde pequenos motores a aparelhos de ar-condicionado e iluminação LED.

Disjuntor de curva D

Por sua vez, o disjuntor de curva D (de 10 a 20 vezes a corrente nominal) é recomendado na proteção de grandes cargas indutivas, isto é, grandes motores elétricos. Ou seja, o dispositivo de 100 A não desarmará quando o pico de corrente da partida do motor estiver na faixa de 1000 A a 2000 A por um décimo de segundo.

Ele é recomendado para uso em cargas com grandes motores que, em geral, são encontradas em instalações industriais, onde a corrente de partida é muito alta.

Normas técnicas para disjuntores

Por ser um item de segurança fundamental para sistemas elétricos, os disjuntores devem seguir os critérios técnicos da ABNT NBR NM 60898 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares.

A Portaria INMETRO Nº 129/2023 estabelece a certificação compulsória de disjuntores de até 63A, com capacidade de interrupção de até 10 kA.

Os disjuntores industriais devem atender à norma ABNT NBR IEC 60947-2:2013. Para dispositivo de manobra e comando de baixa tensão, porém, não há certificação exigida.

A Enerbras tem os disjuntores termomagnéticos apropriados para sua obra

A proteção contra sobrecargas ou curtos-circuitos é indispensável em locais com instalações elétricas. Por isso, na hora de adquirir disjuntores para uma obra ou revenda de materiais elétricos, é fundamental ter confiança na qualidade e credibilidade da marca.

Os tipos de disjuntores fabricados e comercializados pela Enerbras têm curva de atuação magnética C, além de possuírem mecanismo de “disparo livre”, o que garante o desarme do mecanismo mesmo quando a alavanca de acionamento está travada na posição “ligado”. 
Desde 1995, a Enerbras é líder nacional e internacional no segmento de materiais elétricos, fabricando mais de 2000 produtos como canaletas, ferramentas, utilidades, duchas, chuveiros e equipamentos de proteção.

Conheça aqui todos os modelos de disjuntores termomagnéticos da Enerbras.