O Ministério da Saúde revelou dados preocupantes sobre a queda na cobertura vacinal no Brasil. A taxa de vacinação da tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, caiu para 90,5% em 2018. O número está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 95%. Mesmo assim, esse índice parece alto? Não é. Tanto que o Brasil perdeu o status de país livre do sarampo, conferido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Essa é apenas uma das doenças que estavam erradicadas e voltam com força total por causa da falta de vacinação.
O Brasil se destaca por ter o Programa Nacional de Imunizações do Brasil, um dos maiores do mundo e que oferta 45 diferentes imunobiológicos para toda a população – nas redes pública e privada. Muitas pessoas não sabem, mas existem calendários de vacina específicos para cada fase da vida: crianças (0 a 10 anos), adolescentes (11 a 19 anos), adultos (20 a 59 anos), idosos (mais de 60 anos) e gestantes.
O Frischmann Aisengart, oferece vacinas para todas as idades. São três endereços que oferecem as imunizações: nos bairros Alto da XV, Batel e Xaxim. As unidades dispõem de facilidades como estacionamento, box pediátrico e atendimento diferenciado, com profissionais treinados para orientar sobre todo o processo. O site do laboratório (www.labfa.com.br) possui a relação das vacinas disponíveis na rede.
O laboratório, com dados do Ministério da Saúde, desmistificou alguns mitos sobre as vacinas. Confira:
Vacinas causam autismo.
MITO. Na década de 90 um estudo sugeriu uma possível relação entre a vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e o autismo. Posteriormente ele foi considerado seriamente falho e foi excluído pela revista que o publicou. Mas, infelizmente, a publicação resultou na queda das coberturas de vacinação e consequentemente, surtos dessas doenças. Não há evidência de uma ligação entre essa vacina e o Transtorno do Espectro Autista.
A boa higiene substitui as vacinas.
MITO. A higiene adequada sempre será necessária, mas as doenças que podem ser prevenidas por vacinas retornarão caso os programas de imunização sejam interrompidos. O sarampo tem sido um exemplo atual.
As vacinas têm muitos efeitos colaterais e podem ser até fatais.
MITO. As vacinas são seguras. As reações mais comuns – e bem leves – são local da aplicação dolorido e/ou febre. Eventos graves de saúde são extremamente raros e, quando acontecem, são monitorados e investigados. Os efeitos causados pelas doenças são bem mais graves. A poliomielite pode causar paralisia e o sarampo pode causar encefalite e cegueira, só para citar alguns exemplos.
A vacina combinada contra a difteria, tétano e coqueluche e a vacina contra a poliomielite causam a síndrome da morte súbita infantil.
MITO. Não existem estudos que comprovem a relação. O que ocorre é que essas vacinas são administradas em um momento em que os bebês podem sofrer com essa síndrome. Seria apenas uma coincidência. O que é certo é que essas quatro doenças são fatais ou podem causar incapacidade grave.
Há doenças que foram erradicadas em meu país. Então, não preciso me vacinar.
MITO. Apesar de algumas doenças serem raras, os agentes infecciosos que as causam continuam a circular em algumas partes do mundo. Em um mundo conectado, esses vírus podem “viajar” e infectar qualquer pessoa que não esteja protegida. Desde 2005, por exemplo, países como Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Reino Unido registraram focos de sarampo em populações não vacinadas.
Doenças infantis são apenas fatos infelizes da vida.
MITO. Enfermidades como sarampo, caxumba e rubéola são graves e podem levar a complicações em crianças e adultos, incluindo pneumonia, encefalite, cegueira, diarreia, infecções de ouvido, e até a morte. Todas são prevenidas com vacinas. Não há porquê ficar desnecessariamente vulnerável.
A influenza é apenas um resfriado e a vacina não é muito eficaz.
MITO. A influenza é grave e pode matar. Mulheres grávidas, crianças pequenas, pessoas idosas e pessoas com doenças crônicas, como asma, podem desenvolver uma infecção severa. No caso das gestantes ainda há o benefício adicional de proteger seus recém-nascidos.
É melhor ser imunizado por meio da doença do que por meio de vacinas.
MITO. Quando vacinado, o corpo produz uma resposta imunológica semelhante àquela produzida pela infecção natural, mas não causa a doença ou coloca a pessoa sob o risco de complicações. Para citar algumas: defeitos congênitos da rubéola e câncer hepático provocado pelo vírus da hepatite B.
As vacinas contêm mercúrio.
MITO. Isso surgiu porque o tiomersal, um composto orgânico que contém mercúrio, é adicionado a algumas vacinas como conservante. Porém, não existe evidência que sugira que a quantidade de tiomersal usada represente um risco para a saúde.
Fonte: Ministério da Saúde.