Em dez anos, de acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população com 60 anos ou mais crescerá cerca de 50%. Em 2039 teremos uma população idosa – com mais de 65 anos – maior do que a de pessoas com até 14 anos. O ideal é que todos eles cheguem nesta fase com qualidade de vida. Por isso, a importância da vacinação ao longo dos anos.
Profissionais de saúde são unânimes em afirmar que as campanhas de vacinação para crianças são bastante divulgadas, mas a de idosos muitas vezes passa despercebida. Vale ressaltar que a imunidade dos mais velhos tende a ser menor, o que os tornam mais suscetíveis à inúmeras doenças.
Os idosos têm um calendário especial de vacinação. E é importante observar que, para garantir a saúde de todos, os cuidadores e familiares também devem ser vacinados.
Melhor idade
Nos laboratórios Frischmann Aisengart, o público encontra instalações confortáveis e profissionais treinados, além de vacinas preservadas dentro de controles rigorosos de qualidade. A imunização está disponível em três endereços em Curitiba - no Alto da XV, Batel e Xaxim.
O laboratório possui um programa especial para quem tem 60 anos ou mais: O programa Frischmann Melhor Idade. O programa conta com uma tabela especial de valores, além de descontos especiais em vacinas. Para se cadastrar, basta ir até uma das unidades, levar RG ou CPF e preencher o cadastro.
No site do laboratório (www.labfa.com.br) há todas as vacinas disponíveis na rede, inclusive com preços.
Confira as vacinas recomendadas para o público idoso:
Influenza (gripe): dose única anual. Maiores de 55 anos fazem parte do grupo de risco para complicações. Dê preferência à vacina Influenza quadrivalente.
Pneumocócicas (VPC13 e VPP23): é considerada de rotina. A recomendação é tomar a VPC13 e seis a 12 meses depois, a VPP23. Uma segunda dose de VPP23 deve ser tomada cinco anos após.
Herpes Zóster: também é de rotina e recomendada mesmo para aqueles que já tiveram a doença. Mas, aguarde um ano pelo menos entre a crise aguda e a aplicação da vacina.
Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche, dTpa ou dTpaVIP) e Dupla adulto (difteria e tétano, dT): se a vacinação está completa, reforço com dTpa a cada dez anos. Se o esquema vacinal não estiver completo é necessário uma dose de dTpa em qualquer tempo e completar com uma ou duas doses de dT para que se totalize três doses com o componente tetânico. No caso de não se lembrar do histórico vacinal: uma dose de dTpa e duas doses de dT.
Hepatites A e B: a A deve ser tomada em casos de exposição ou surtos com duas doses a cada seis meses. A B é considerada vacina de rotina, com três doses no esquema 0 - 1 - 6 meses. A vacina combinada (A e B) pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B.
Febre Amarela: não há consenso sobre a duração da vacina, mas se houver risco epidemiológico, uma segunda dose deve ser considerada. Avaliar sempre o risco/benefício.
Meningocócicas conjugadas ACWY/C: é indicada uma dose, mas deve-se avaliar a situação epidemiológica.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): a vacinação não é rotineira, mas deve ser avaliada em casos de surtos e viagens.