Curitiba, outubro de 2022 - Visitas ao médico, idas a unidades laboratoriais, coleta de exames e vacinação são motivos de estresse para muitas famílias ao cumprir a rotina de saúde das crianças. Além do medo de agulha, muito comum nesse perfil de paciente, há pequenos que têm limitações físicas, autismo ou que enfrentam problemas de socialização, gerando um maior desafio para pais e responsáveis na hora de se deslocar para uma unidade de atendimento.
Muitas crianças não se sentem seguras ou confortáveis no ambiente hospitalar ou ambulatorial, tornando a realização de simples exames diagnósticos e a aplicação de imunizantes, por exemplo, experiências negativas para toda a família. E deixar de cuidar da saúde para evitar o nervosismo não é uma opção.
Por isso, neste Dia das Crianças, a Dra. Myrna Campagnoli, diretora médica do Frischmann Aisengart, marca de medicina diagnóstica da Dasa – maior rede de saúde integrada do Brasil – dá dicas de como tornar a rotina de cuidados menos traumática para os pequenos e sua rede de apoio.
O nervosismo pode atrapalhar no resultado dos exames?
Antes, é preciso informar que o estresse na hora da coleta pode, em alguns casos, alterar os resultados dos exames, e isso pode reduzir a confiabilidade da avaliação da saúde do paciente. Segundo a Dra. Myrna, que também é endocrinologista pediatra, uma das dosagens laboratoriais que podem sofrer interferência são os níveis de glicemia, registrando aumento em situações de nervosismo.
Outro risco que as crianças correm na hora da coleta caso estejam com medo é a hemólise. “Se a criança fica com medo, se debate e trava muito o braço quando o sangue é retirado acontece o rompimento das células do sangue”, explica. “A hemólise pode alterar os níveis de sódio, potássio, plaquetas e o hemograma como um todo. Os resultados não ficam confiáveis e é preciso fazer uma nova coleta, que não é o ideal para o público infantil”, continua a especialista.
Atendimento móvel: um aliado eficiente no cuidado da saúde das crianças
O atendimento móvel é uma tendência na saúde. O serviço, impulsionado principalmente pela pandemia da Covid-19, que exigiu - entre outras medidas de enfrentamento à doença - o distanciamento social, pode ser uma excelente alternativa para amenizar o nervosismo das crianças quando precisam se submeter a exames de rotina ou a vacinação.
Além de um atendimento mais humanizado, o ambiente mais conhecido pelos pequenos ajuda na experiência, tornando-a mais acolhedora, ágil e igualmente eficiente e segura. “Muitas crianças não gostam do ambiente médico, dos equipamentos e das ‘pessoas de branco’. O ambiente familiar pode ser uma alternativa para deixá-las mais tranquilas durante as coletas e as vacinas, pois traz a sensação de conforto, segurança e proteção”, afirma a Dra. Myrna.
“A equipe do atendimento móvel do Frischmann Aisengart é treinada para cuidar do público infantil e colabora com elementos como jalecos e brindes de personagens animados, o que torna a experiência como um todo mais divertida e leve”, garante a médica.
A modalidade de atendimento também pode ser útil para quem tem bebês pequenos. “Sair de casa com recém-nascidos é um desafio. Os pais e responsáveis precisam carregar vários itens e respeitar o horário de sono, de mamar, da troca de fraldas... O atendimento móvel permite que essa rotina não seja tão afetada com o deslocamento de uma equipe preparada até a casa da família”, esclarece.
Outros pacientes beneficiados pelo atendimento móvel são as crianças com autismo, paralisia cerebral e dificuldades de locomoção. "Crianças com autismo severo, por exemplo, têm muito receio em sair de casa e entrar em ambientes que, para elas, não são confiáveis. Coletar exames e se vacinar em casa aumenta a percepção de segurança e de ambiente controlado, deixando o paciente mais tranquilo”, finaliza a Dra. Myrna.
Como agendar?
O atendimento móvel do Frischmann Aisengart pode ser contratado para vacinas e exames de análises clínicas. O agendamento é feito pelo site domiciliar.labfa.com.br ou pelo telefone (41) 4004-0103.