Gostando ou não, existe um bom motivo para o biodiesel ser tão comentado. Na verdade, três: ele é biodegradável, renovável e não corrosivo, e pode ser feito a partir do óleo de cozinha. Ou seja, ele é o combustível do futuro. E para entender melhor, vale saber como é feito o biodiesel.
Como é feito o biodiesel?
O biodiesel — diferente do diesel, que é obtido a partir do petróleo — é feito com óleos vegetais (de plantas) ou de gordura animal. Apesar de diversos óleos poderem ser usados na produção do biodiesel, como o óleo de girassol, de amendoim, de algodão e outros, mais de 70% da produção no Brasil é com óleo de soja, que é muito usado na cozinha brasileira.
Vamos entender em detalhes como é produzido o biodiesel. Os passos são esses, de acordo com a PET (Engenharia Sanitária e Ambiental):
- As impurezas do óleo são eliminadas com a decantagem e a filtragem;
- O óleo vai para um reator de inox, onde é feita a reação com álcool (etanol ou metanol) e um catalisador (potassa cáustica ou metilato de sódio);
- O óleo é colocado em um tanque e é reservado, ocorre a separação das fases: biodiesel e glicerina;
- O biodiesel é extraído por meio de um sistema de drenagem;
- O biodiesel vai para um tanque com agitação, onde são adicionadas terra filtrante e clarificante;
- Por último, o biodiesel passa por um filtro prensa para retirada da terra e de outras impurezas.
O biodiesel se destaca dos outros tipos de combustível por ser biodegradável, renovável e não corrosivo — ele é essencial para a preservação do meio ambiente. Esse é o combustível do futuro.
Outro ponto a favor do biodiesel é que dá destino certo ao óleo de cozinha usado, que, quando descartado incorretamente, pode contaminar o solo e a água.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (AESB), quando descartado de qualquer jeito, o óleo usado entra chega aos mananciais e fica na superfície dos rios e dos lagos, impedindo a circulação de luz e oxigênio, e causando a morte das espécies desses locais.
Ainda, quando ele entra em contato com o solo, o óleo impermeabiliza o terreno, impedindo a absorção de água.
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Como descartar óleo de cozinha usado?
O óleo de cozinha nunca deve ser jogado na pia, ralo ou privada. O mais correto é guardá-lo em uma garrafa PET depois de esfriar e colocá-lo em algum posto de coleta.
Em Curitiba, a prefeitura indica que o descarte pode ser nos seguintes locais:
- Ponto de coleta Sedest: Rua Desembargador Motta, 3384 - Mercês;
- Destinar as garrafas à Coleta Seletiva (Lixo que não é Lixo);
- Armazéns da Família que participam do programa de coleta de óleo de cozinha;
- Lojas Condor.
Além de combustível, esse óleo também pode virar sabão, tinta, detergente, glicerina e ração para animais.
Uma parceira que se preocupa com a sustentabilidade
Investir em biodiesel é investir no futuro do planeta. E, atualmente, é importante firmar parceria com empresas que se importam com o meio ambiente e que realmente façam a diferença.
A Potencial Biodiesel é a maior unidade produtora de biodiesel do Brasil.
Hoje, a capacidade de produção da Potencial totaliza uma produção diária de 2,5 milhões de litros do combustível.
Além disso, desde 2013, a Potencial Biodiesel é associada ao Programa Selo Combustível Social, programa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em 2020, a empresa investiu R$ 6,5 milhões em pequenos agricultores que cultivam soja, milho e coco seco. Foram mais de 50 mil famílias beneficiadas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Alagoas e Sergipe.
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