Só quem sofre com rinite sabe como é desgastante conviver espirrando, durante longos períodos, além de estar sempre com o nariz escorrendo ou obstruído. Mas, apesar de não ter cura, esta reação inflamatória na mucosa nasal e nos seios paranasais tem tratamento e não precisa se tornar um calvário na vida de ninguém. Com o atendimento médico correto é possível minimizar os sintomas da rinite, a ponto deles não passarem de leves incômodos.
O primeiro passo para este tratamento é identificar quais elementos provocam a reação alérgica e inflamatória. Pólens, ácaros, bolor, pêlos de animais, mudanças de temperatura e cheiros muito fortes são os principais elementos que irritam as mucosas. “Existem vários tipos de rinite, a rinite mista, a rinite não-alérgica, mas a rinite alérgica é a mais prevalente”, explica a otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, Mariana Krelling Salgado. “O diagnóstico é essencialmente clínico, porém é importante determinar a frequência e o que desencadeia os sintomas, porque desta forma conseguimos direcionar mais adequadamente o tratamento”, explica a profissional.
Existem dois exames para verificar a causa da alergia: o teste alérgico cutâneo e o RAST. O cutâneo é feito via aplicação de um alérgeno, com um aplicador indolor, sobre a pele do braço ou das costas. Para verificar se há reação na pele, são utilizados os extratos de alérgenos mais comuns, como: pólen, ácaros, poeira, pelo de gato, etc. Havendo irritação na pele comprova-se, portanto, que o paciente é alérgico àquela substância.
Já o RAST é um exame de sangue, é menos preciso e confiável que o teste cutâneo, onde coletam-se amostras de sangue para depois reagir com os alérgenos. Este teste é mais comum para pacientes que têm alergias mais graves, que não podem interromper o uso de antialérgicos, ou que tem algum problema cutâneo que impossibilite de realizar o teste cutâneo.
No Hospital Iguaçu é possível realizar o teste alérgico cutâneo diariamente. Os agendamentos podem ser feitos através do telefone (41) 3303-6300.
Tratamento
Após identificados os elementos causadores da reação, cabe ao paciente e ao médico decidirem estratégias de controle ambiental e medicamentoso da doença. “Quando falamos em tratamento de rinite temos que ter em mente que não é um tratamento único com cura da doença, mas se realizado adequadamente consegue-se uma melhora bem significativa dos sintomas”, explica a médica Mariana Salgado. “O tratamento abrange cuidados de ambiente (dependendo das alergias específicas daquele paciente), tratamentos nasais, estimuladores de imunidade e em alguns casos podemos utilizar vacinas especificas de imunoterapia”, arremata.
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