O uso incorreto de antibióticos é um fator importante para o surgimento da Amigdalite de repetição, entenda| Foto: ShutterStock
  • Por Hospital Iguaçu
  • 05/12/2019 12:42

Muito comum em crianças, a amigdalite é um processo inflamatório e infeccioso das amígdalas, estruturas aliadas do sistemas imunológico e localizadas entre o final da boca e o início do nariz e garganta. Por isso, muitas pessoas que sofrem com a amigdalite costumam chamá-la popularmente como “dor de garganta” e está frequentemente associada ao inchaço, pus e a sensação de que algo está arranhando sua garganta por dentro.

E justamente por ser uma infecção comum, na maioria das vezes causadas por vírus, que muitas pessoas abusam da automedicação para tratar o incômodo. O perigo, no entanto, está nos antibióticos. O mau uso desta medicação pode não só não curar o episódio isolado, como transformar a dor de garganta em um ciclo, a chamada amigdalite de repetição.

“Quando as pessoas têm sucessivas infecções, alternadas com períodos assintomáticos, chamamos de amigdalite de repetição”, explica a otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu, em Curitiba, Mariana Krelling Salgado. “Vários são os fatores que podem levar a esse quadro, mas os principais são o uso abusivo ou incorreto de antibióticos, alteração da microbiota local, infecções virais e baixa imunidade”, explica a médica.

Ainda mais sério, as amigdalites de origem bacteriana (principalmente as tratadas de forma inadequada) podem evoluir para abscessos periamigdaliano. Esta condição ocorre quando há acúmulo de secreção purulenta ou pus (abscesso) ao redor da amígdala. A dor intensa é o sintoma mais comum, muitas vezes acompanhada de alteração do timbre da voz ,“ínguas” (linfonodos) no pescoço, febre alta, dor de cabeça e desconforto no ouvido do lado afetado. Por ser uma complicação da amigdalite, necessita de atenção especial de um especialista.

“Além dos abscessos, os quadros repetidos de infecção podem levar até mesmo a complicações renais ou cardíacas, por isso todos os casos devem ser avaliados criteriosamente”, alerta a otorrinolaringologista. “Em alguns casos pôde-se tentar usar medicações para reduzir as bactérias presentes nas amígdalas, já, em outros casos pode-se optar pelo tratamento cirúrgico com a remoção das amígdalas como tratamento definitivo deste quadro”, recomenda a especialista.

O Hospital Iguaçu é especializado em adenoamigdalectomia, cirurgia indicada para remoção das amígdalas e da adenoide. A amigdalectomia é indicada principalmente quando há quadros de infecções repetidas nas amígdalas e, a adenoidectomia é indicada quando há a dificuldade para respirar pelo nariz em razão do aumento da adenoide. Quando necessário pode realizar-se também, a cirurgia associada. A instituição fica localizada na Avenida Iguaçu, 3233 e oferece agenda de atendimento, com possibilidade de encaixe para o mesmo dia de procura.