Câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres
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  • Por Hospital Novaclínica
  • 03/08/2023 12:54

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais incidente entre as brasileiras. Esse tipo de câncer é comumente relacionado à infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), considerada a infecção sexualmente transmissível (IST) de maior incidência no mundo: a estimativa é de que 80% da população sexualmente ativa já tenha tido contato com o vírus.

Câncer de colo de útero 

"A maioria das infecções por HPV apresenta regressão espontânea, porém as que não regridem podem evoluir para as verrugas genitais e câncer de colo do útero, ânus, vulva, vagina, pênis, trato respiratório e digestivo.

A progressão da doença costuma ser lenta e geralmente não apresenta sintomas no início, enquanto nos estágios mais avançados pode apresentar sangramento vaginal, corrimento fétido e dor", explica a ginecologista do Hospital Novaclínica, Dra. Isabella Naomi Furuie.

Exames de identificação do câncer de colo de útero 

Uma forma de identificar a doença no início é fazer o exame Papanicolau. "Esse é um exame de rastreio que tem como objetivo a detecção de lesões precursoras de câncer de colo uterino. Dessa forma, é possível a realização de diagnóstico precoce e prevenção de evolução para o câncer de colo uterino.

A recomendação é que o Papanicolau seja realizado anualmente em mulheres de 25 a 64 anos de idade que já tenham iniciado a vida sexual. Caso o resultado seja negativo por dois anos consecutivos, o intervalo pode ser a cada três.

Já os exames em que são detectadas alterações devem ter uma investigação complementar que pode incluir a colposcopia, biópsia ou mesmo cirurgia conforme a gravidade da lesão", diz Dra. Isabella.

Vacinas contra HPV 

Como forma de prevenção primária, desde 2014, o SUS disponibiliza a vacina quadrivalente contra o HPV para crianças e adolescentes. Em 2022, a imunização foi estendida para a faixa etária de 9 a 14 anos para ambos os sexos, com duas doses com intervalo de seis meses.

A recomendação da vacina estende-se até os 45 anos para mulheres que apresentam fatores de imunossupressão, como infecção pelo HIV, transplantes ou câncer. Além disso, mulheres adultas com ou sem histórico de infecção pregressa também podem ser beneficiadas com a vacinação.

A Dra. Isabella Naomi Furuie destaca ainda que outros cuidados podem ser oferecidos na consulta regular ao ginecologista por meio do exame ginecológico e do incentivo ao autocuidado para um estilo de vida saudável.

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