Um dos principais fatores de prevenção para o infarto é fazer consultas regulares ao cardiologista de confiança do paciente| Foto: Shutterstock
  • Por Hospital Novaclínica
  • 25/07/2023 09:45
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As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e, dentre elas, o infarto é a mais recorrente. De acordo com o Ministério da Saúde, ocorrem entre 300 mil e 400 mil casos por ano de infarto. A cada 5 a 7 casos, há uma morte. Para diminuir esses números, a prestação de atendimento de emergência imediata é imprescindível. O Hospital Novaclínica conta com pronto atendimento geral 24 horas.

Infarto

O infarto agudo do miocárdio pode levar uma pessoa imediatamente à morte com a chamada parada cardíaca. O infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo do músculo cardíaco é interrompido, matando tecidos do coração. Isso ocorre por conta de outra obstrução, no caso de uma artéria coronária devido a um coágulo de sangue sobre a placa de gordura presa em sua parede.

Tipos de Infarto

cinco tipos de infarto. O tipo 1 é caracterizado pelo impedimento da passagem de sangue por uma artéria.

No tipo 2, o músculo do coração passa a ser menos irrigado, e o oxigênio não dá conta da demanda exigida no momento.

O tipo 3 é conhecido por infarto fulminante, aquele que leva à parada cardíaca e à morte na hora. Nesse caso, soma-se a obstrução do músculo cardíaco e a falta de oxigênio.

O infarto do tipo 4 é aquele que ocorre em pacientes que já passaram por uma angioplastia das artérias coronárias (procedimento que visa desobstruir os vasos sanguíneos). Um novo infarto pode ocorrer logo após uma angioplastia por haver uma nova obstrução, por exemplo.

E o do tipo 5 tem relação direta com a revascularização cardíaca, ou seja, a conhecida Ponte de Safena. Em linhas gerais, é realizada uma ligação artificial entre a artéria e a aorta, propiciando o fluxo sanguíneo e descartando a parte obstruída. Mesmo assim, é possível ocorrer um infarto, caracterizando o do tipo 5.

Formas de prevenção                                    

Um dos principais fatores de prevenção para o infarto é fazer consultas regulares ao cardiologista de confiança do paciente. É na consulta que serão verificados os hábitos do paciente que, poderão ser danosos à saúde (como o tabagismo, a obesidade, o sedentarismo e a alimentação inadequada).

Esses comportamentos ruins têm tratamento. Hoje, há medicamentos eficientes para o tabagismo, por exemplo. É também na consulta clínica e de posse dos exames solicitados (se necessário), que será descoberto o que não está funcionando adequadamente no organismo do paciente.

É fundamental destacar que pessoas que têm na família pais ou mães que tiveram infarto precisam ter cuidados redobrados e começar a fazer consultas com seu cardiologista dez anos antes do primeiro episódio ocorrido com seu familiar.

Sintomas diferentes em homens e mulheres

A queixa mais comum quando uma pessoa está tendo um infarto é a dor forte no peito. É caracterizada como um aperto, podendo ou não se irradiar para braços, mandíbula e dorso.

São comuns também o formigamento no braço esquerdo, a dor na nuca e no pescoço. A pessoa pode ainda apresentar dores nas costas, suor frio, náuseas e mal-estar generalizado.

No homem, o mais comum é a dor no peito. Na mulher, as queixas mais comuns são as dores nas mandíbulas, relatam um grande cansaço, dor no estômago ou sensação de ter comido demais e sentem calor.

Consultas regulares com um cardiologista e manter hábitos saudáveis ajudam muito, pois, se houver alguns sintomas negativos, será mais facilmente identificado e tratado pelo médico.

Jovens e idosos

Quando é feito a anamnese de um paciente, é fundamental ser investigado o histórico familiar de doenças. No que diz respeito ao infarto, essa informação é primordial, pois pode-se orientar comportamentos e tratamentos futuros desse paciente. Além da genética, leva-se em consideração os fatores congênitos, ou seja, doenças que nascem com a pessoa.

Ao contrário do que muitos acreditam, não são apenas pessoas mais velhas que infartam. Jovens, na faixa dos 35 anos, costumam ter o problema. Normalmente, são diabéticos, obesos ou tabagistas desde a adolescência, ou têm colesterol elevado. Os cardiologistas do Hospital Novaclínica reforçam que os pacientes jovens que tenham diabetes e sejam hipertensos devem ter um cuidado maior e fazer consultas mais frequentes aos cardiologistas.

Como ajudar quem está tendo um infarto?

Ao presenciar um infarto, a primeira medida é acionar o SAMU, número 192. Enquanto chega ajuda profissional, quem presta socorro precisa estar calmo para também deixar o paciente o mais tranquilo possível. Deixe-o em posição confortável e verifique a respiração e o pulso da pessoa. O próprio SAMU orienta o atendimento até a chegada de uma unidade de emergência.

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