Como compreender o choro, o que fazer em caso de febre, quando procurar o pediatra? Essas e outras dúvidas são comuns entre os pais preocupados em manter a saúde dos filhos em dia e o que fazer para melhorá-la.
Saúde dos filhos
As médicas pediatras Alessandra Vieira e Luize Pereira dos Santos, do Hospital Novaclínica, destacam algumas medidas que podem ajudar. “Hidrate bem seu pequeno, cuide da sua alimentação, coloque-o em contato com a natureza, mantenha a vacinação em dia e faça o acompanhamento com o pediatra.”
Bebês e crianças menores
No caso de bebês e crianças menores, que ainda não falam, a preocupação pode ser maior. Um dos grandes desafios está relacionado à compreensão do choro.
“O choro é uma forma de comunicação do bebê, portanto, devemos tentar identificar essa comunicação criando vínculo e amor”, reforçam. Neste momento, a orientação é manter a calma e tentar compreender qual a insatisfação do bebê: “se é fome, sono, se está com as fraldas sujas, roupa apertada, se está com frio ou calor, ou alguma dor.”
Para essas e muitas outras questões as pediatras orientam: "tenham um pediatra de confiança que esclareça suas dúvidas, entenda a rotina familiar e promova a saúde de uma forma integral em todos os aspectos".
Visitas ao pediatra
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a quantidade de visitas ao pediatra varia conforme cada etapa da vida da criança:
- No primeiro mês de vida, o bebê pode necessitar de três visitas ao pediatra;
- Entre dois e seis meses de idade, uma vez por mês;
- A partir dos sete meses, a cada um ou dois meses.
- A partir dos dois anos, as consultas ficam mais espaçadas dependendo da necessidade de cada criança.
As pediatras reiteram que cada idade tem sua particularidade e esse acompanhamento deve permanecer ao longo da vida da criança. "Uma criança bem cuidada será um futuro adulto saudável e com disposição.”
Criar um bom relacionamento com o pediatra é fundamental, pois se trata de um acompanhamento de longo prazo, geralmente, até os 18 anos de idade. “Ter um vínculo forte e de confiança é muito importante e todos saem ganhando, principalmente a saúde do seu filho.”
Febre e sinal de alerta
Uma das maiores preocupações dos pais e motivo de consultas nos prontos atendimentos é a febre - caracterizada por temperatura corporal acima de 37,5° C.
As médicas pediatras Alessandra Vieira e Luize Pereira dos Santos do Hospital Novaclínica esclarecem que não há motivo para pânico: “A febre nada mais é do que uma reação do organismo tentando se defender de um agente infeccioso. De fato, algumas vezes o organismo combate esse agente, e em outros casos, não".
Elas explicam que a febre demanda atenção e avaliação médica quando não baixa com medicações adequadas e persiste por mais de três dias, ou acompanha sinais de alerta como: falta de ar ou dificuldade para respirar, manchas no corpo, vômitos persistentes e/ou convulsões.
As médicas reforçam que crianças menores de três meses com febre devem ter cuidados redobrados e sempre devem ser avaliadas pelo pediatra.
Vacinação em dia
As Dras. Alessandra e Luize afirmam ainda que, independentemente da época do ano, há medidas que pais e mães devem sempre manter para a boa saúde de seus filhos. Na lista estão: higiene adequada, lavagem das mãos, alimentação saudável, lavagem nasal, hidratação, evitar aglomerações, uso de máscaras quando necessário e, principalmente, manter a vacinação atualizada.
“Todas as vacinas do programa nacional de imunizações e as demais indicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatra são imprescindíveis. Não há vacina mais importante do que outra. Se alguma estiver em falta na sua unidade de saúde, a própria unidade indica onde encontrar, ou converse com seu pediatra para ver outras opções. O que importa é prevenir”
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