O ensino e a pesquisa em saúde são essenciais para a melhoria contínua no atendimento dos pacientes e, nesses tempos, percebemos o quanto este investimento é muito importante até para a sobrevivência.
Para um hospital, além de uma linha de cuidado para que o custo seja mais adequado e os tratamentos mais individualizados, contribui para melhorar os processos, e isso ajuda a todos, não só aos pacientes, mas a sociedade e os profissionais da saúde. Esse é o cenário propício para a criação do Pilar Instituto de Ensino e Pesquisa, que vai fomentar iniciativas que envolvam tantos estudos internos como externos.
Segundo Fernando Csiszer, Diretor financeiro do hospital e integrante do Comitê de criação do IEP, os custos da saúde têm apresentado um aumento constante, o que torna o investimento em ensino e pesquisa algo ainda mais fundamental.
“Precisamos, todo dia, buscar tecnologias adequadas, com racionalidade financeira, além de tornar nossos profissionais cada vez mais capacitados para o uso dessas novas tecnologias. O Pilar Hospital entendeu essa necessidade global e está investindo nessas importantes áreas com a criação do Instituto”, comenta.
Uma criação com propósito
O Pilar Hospital, que tem como uma de suas prioridades fomentar a educação continuada e investir em construção de conhecimento, traz com o Pilar Instituto de Ensino e Pesquisa programas educacionais, cursos e outros projetos com foco na valorização e também no estímulo ao crescimento. À frente da iniciativa está o Dr. Marcelo de Paula Loureiro, cirurgião, e o Dr. Jaime Rocha, infectologista.
O objetivo do Instituto é organizar todas as iniciativas de pesquisa e de ensino que envolvam a estrutura ou os dados que giram em torno do Pilar Hospital e de seu corpo clínico, catalisando, transformando em um potencializador para que a entidade possa fazer cada vez mais e melhor pela saúde dos pacientes.
Considerado referência em procedimentos de alta complexidade com a sua tecnologia de ponta, o Pilar Hospital foi considerado recentemente pela revista norte-americana Newsweek como o melhor hospital da capital paranaense (2021). O Instituto irá fomentar ainda mais a excelência.
Foco na pesquisa e no ensino
O infectologista Jaime Rocha explica que já há estudos em desenvolvimento e que cursos estão sendo preparados dentro da área de ensino em parceria com a Faculdade Inspirar, que fará a oferta e certificação dos cursos.
“Nossa atuação terá duas vertentes: uma de ensino com cursos de pós-graduação, de aperfeiçoamento, e na parte de pesquisa, com dados do Pilar ou com dados obtidos por meio de parcerias estratégicas com a indústria, com universidades, e outros”, diz.
Na visão do cirurgião Marcelo de Paula Loureiro, o Instituto vai estimular as mais diversas áreas da saúde.
“Atualmente, percebemos uma grande capacidade para a pesquisa nas áreas de cirurgia geral, ortopedia e cirurgia cardiovascular, por exemplo, mas estamos abertos a todas as áreas que se apresentem estruturadas e com vocação para fazer e gerar conhecimento. A ideia é estimular, principalmente, o corpo clínico, mas também parcerias com profissionais externos, indústrias de dispositivos médicos e de medicamentos para a realização de pesquisas e desenvolvimento e validação de novos produtos.
No Pilar Instituto de Ensino e Pesquisa, o ambiente acadêmico será amplamente estimulado.
“Sejam esses acadêmicos alunos, mestrandos, doutorandos, pós-graduandos, o importante é que possamos desenvolver isso em conjunto. O Pilar não é, por enquanto, um ambiente de ensino da graduação médica e da área de saúde, mas, pretendemos, com o Instituto, potencializar essa relação com os parceiros que têm ensino e pesquisa”, destaca Dr. Jaime.
Os especialistas concordam que a criação do Instituto dará não só visibilidade para o Pilar, mas trará ainda mais todo o rigor dos comitês de ética em pesquisa.
“A questão da Lei Geral de Proteção de Dados já faz com que o Hospital tenha todo um preparo e um carinho e cuidado na manipulação dos dados dos pacientes, isso só vem a agregar e fazer com que os médicos e todo corpo de saúde também se capacitem cada vez mais, para atender melhor os pacientes que, ao final, representam nossa principal missão”, comenta o infectologista.